terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015
LBV
Em Cabo Frio, crianças amparadas pela LBV recebem kits pedagógicos e escolar
A iniciativa beneficia famílias de baixa renda
Cabo Frio, RJ - Com o objetivo de incentivar a educação de crianças e adolescentes, combatendo a evasão escolar, a Legião da Boa Vontade (LBV) promoveu nesta sexta-feira, 20, a distribuição dos kits de material pedagógico da campanha Criança Nota 10!. A iniciativa auxilia aos pais que não possuem condições financeiras de custear material escolar para os filhos.
A cerimônia de entrega, ocorrida no Centro Comunitário da Instituição em Cabo Frio, Região dos Lagos, contou com a presença de autoridades locais, parceiros, voluntários e famílias atendidas pela LBV.
Os kits personalizados foram entregues às dezenas de meninos e meninas integrantes do Programa: LBV – Crianças Futuro no Presente!, desenvolvido na localidade. Enquanto está na Legião da Boa Vontade a garotada participa de aulas de reforço escolar, informática, atividades culturais e esportivas e ainda recebem alimentação e cuidado com a saúde. O projeto é desenvolvido no contra turno escolar.
Em Cabo Frio, o Centro Comunitário de Assistência Social da Legião da Boa Vontade está localizado na Av. Dom Hélder Câmara, 3059 – Del Castilho. Informações pelo telefone: (22) 2648-9000.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
LBV
Para a LBV, educar
alimenta o futuro!
Iniciativa beneficia
crianças e adolescentes de famílias de baixa renda
Com
o tema “Proteger a infância é acreditar no futuro”, a Legião da Boa Vontade
(LBV), iniciou, sua Campanha Criança Nota
10. A iniciativa contribui para a manutenção dos programas socioassistenciais
da LBV em todo o Brasil e visa mobilizar a sociedade e os meios de comunicação em
prol do incentivo ao protagonismo infantojuvenil, da proteção dos direitos de
crianças e adolescentes de famílias em situação de vulnerabilidade social e ao
combate à exploração e ao trabalho infantil.
Os
beneficiados são os estudantes das unidades educacionais da Legião da Boa
Vontade em Belém/PA, Curitiba/PR, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP e Taguatinga/DF,
além das crianças e adolescentes de 6 a 17 anos que participam dos programas Criança:
Futuro no Presente! e Jovem: Futuro
no Presente!, promovidos nos Centros Comunitários de Assistência Social da Instituição,
localizados em dezenas de
cidades brasileiras. A
campanha também favorece os participantes da EJA — Educação de Jovens e Adultos
(São Paulo/SP) — e do Projeto de Apoio a Ex-alunos, na cidade de Curitiba/PR e
beneficia ainda, estudantes atendidos por organizações parceiras da LBV.
A
campanha entregará nos meses de janeiro e fevereiro 16 mil kits de
material pedagógico e escolar, além de 30 mil conjuntos de uniformes. A ajuda
serve de motivação para as crianças e adolescentes prosseguirem com os estudos,
além de representar um importante apoio aos pais que não têm recursos para
adquirir o material escolar. Os kits
são compostos de acordo com a faixa etária dos estudantes. Entre os diversos
itens, há estojo, lápis preto e de cor, canetas, apontador, borrachas, tesoura,
tubos de cola, tinta guache, cadernos, mochila, régua, dicionário da língua
portuguesa (com a nova ortografia) e de inglês.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
artigo
Altruísmo — uma revolução
Paiva Netto
Ao
falarmos em Amor fraterno e universal, absolutamente não nos queremos situar no
reino das nuvens. Temos, contudo, certeza de que o sentimento bom, de
generosidade, é fator primordial para uma civilização em que o Espírito eterno
do ser humano seja o fulcro. Sobre este firma-se a revolução que ainda urge ser
concluída, aquela que se realiza na Alma das criaturas e por intermédio delas
se perpetua. E aí entra a educação eficiente.
Lição
do saudoso sociólogo Herbert de Souza (1935-1997), o Betinho, que devemos
recordar: “A partir da ética é possível formular os cinco princípios concretos
da democracia: igualdade, liberdade, diversidade, participação e solidariedade —
existindo simultaneamente”.
Bem
merecido e exato foi o prêmio cultural que recebeu no fim de 1996, do
ParlaMundi da LBV, em Brasília/DF: a “Ordem do Mérito da Fraternidade Ecumênica”,
na categoria “Solidariedade”. Como escrevi no artigo “Um cidadão chamado Solidariedade”:
A luta contra a fome, da qual Betinho se tornou poderoso aríete, naturalmente
reclama constantes investidas. (...)
De meu ensaio literário “Sociologia do Universo”, consoante nossa crença no valor do altruísmo, ressalto que
não é por acreditarmos nele, até na área dos negócios, que devamos ser
considerados tolos. Temos consciência plena dos estorvos, até mesmo nos campos
econômico e social, a exemplo da tragédia da corrupção, que qualquer comunidade
ou país precisa corajosamente enfrentar e ultrapassar. Ao propor, há décadas, a
Economia da Solidariedade Espiritual e Humana, como Estratégia de
Sobrevivência, tomamos parte na rigorosa torcida que deseja ver os muitos
senões que prejudicam trabalhadores, empresas, sociedade e crenças em
definitivo corrigidos por aqueles capazes de fazê-lo.
Quando
mais o ameaça a violência, o desenvolvimento de um povo não pode prescindir do
espírito humanitário, aliado ao de íntegra justiça. Os persas, que seguiam a
doutrina de Zaratustra (628-551 a.C.), ensinavam: “— Aquele que é indiferente ao bem-estar dos outros não merece ser chamado
homem”.
Um dos
mais expressivos filósofos espanhóis, José Ortega y Gasset (1883-1955), vem ao
encontro desse antigo preceito, ao afirmar: “— Estado e projeto de vida, programa de
ação ou conduta humanos são termos inseparáveis. As diferentes classes de
Estado nascem das maneiras segundo as quais o grupo empreendedor estabeleça a
colaboração com os outros”.
Deng Xiaoping (1904-1997), que iniciou no século 20 uma série de profundas
reformas na China, destacou uma lição do que não se deve fazer para
alcançar a concórdia: “— Há pessoas que criticam os outros para ganhar fama, pisando os
ombros alheios para ascender a posições-chave”.
Por tudo
isso, o que sugerimos, alicerçados em Jesus, vai além do que inspirou a
economia solidária estudada pelo ilustre sociólogo Émile Durkheim (1858-1917). A Economia da Solidariedade Espiritual e Humana, que
preconizamos, é holística, porquanto nos convida a vislumbrar a nossa verdadeira
origem, a espiritual. Somente assim haverá a humanização e a espiritualização
do Estado e da própria criatura, ou seja, sob o banho lustral da Caridade
Ecumênica, que não faz distinção de pessoas, pois considera que — acima de cor,
crença, descrença, visão política, orientação sexual, idade — estamos diante de
seres terrenos, que suplicam por socorro e compreensão (...).
Bem a
propósito, declarou o heroico Nelson Mandela (1918-2013): “— A bondade humana é uma chama que pode ser
oculta, jamais extinta”.
Portanto,
coloquemos sempre um pouco de misericórdia, somada ao justo bom senso, no nosso
olhar, nas atitudes para com o próximo, conhecido ou não; na interação com o
vizinho, seja ele indivíduo ou país. A verdadeira Paz pode vir também desse
entendimento.
E, para encerrar, esta eloquente reflexão de
Confúcio (551-479 a.C.): “— Paga-se
a bondade com a bondade, e o mal com a justiça”.
José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
artigo
O que fizemos da água?
Paiva Netto
Volto a falar-lhes
do gravíssimo problema da falta d’água, que persiste em invocar nossa meticulosa
atenção, seguida de atitudes acertadas.
Na série de
palestras que proferi no início dos anos 1990, a respeito do Apocalipse de
Jesus, a fim de torná-lo mais acessível aos simples de coração, trouxe, por
exemplo, ao debate a questão da possível guerra pela água em várias regiões do
planeta, já àquela altura noticiada pela imprensa.
Com tristeza e
preocupação, vivenciamos nos dias atuais, até mesmo em metrópoles brasileiras, o
trágico fantasma da carência de água.
Além dos
fatores climáticos, que, desde a Revolução Industrial, mais fortemente influenciamos
de forma condenável, o que temos feito com esse precioso líquido, fator básico da
vida?
É fácil
observar no mundo o ato criminoso do desperdício. Às crianças, aos jovens e aos
adultos, insisto neste ensinamento: a migalha de hoje é a farta refeição de
amanhã. E, por extensão, a gota d’água de hoje é o abundante manancial do
amanhã. E, nestes tempos, de agora mesmo. Ajudemos a evitar o pior.
Em “Apocalipse
sem medo” (2000), ressaltei que, apesar dos esforços ecológicos de muita gente
boa, o ser humano ainda vive a poluir tudo, como na advertência do Profeta
Isaías, 24:5: “Na
verdade, a Terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto
transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a Aliança Eterna”.
A água
tornou-se pouca em diversos pontos do orbe, mas continua sendo maltratada. E o
líquido potável corresponde a menos de 3% do que existe no planeta. O restante
é principalmente água salgada, em torno de 97%. Como é que as coisas ficam? (...)
Preservá-la não se resume a medidas de governos. Exige decisivos cuidados que
precisamos nós, cidadãos, ter também com ela. É necessário que deixemos de ser
meros observadores e passemos a atuar como ativos participantes. Afinal de
contas, está em jogo a nossa própria existência. Exato: nossa própria vida! E a
correção disso demanda Justiça e Boa Vontade, vistos como antídoto contra a
ganância, que, de tão cega, não percebe estar cavando a sepultura inclusive
para si mesma.
AQUECIMENTO GLOBAL
No dia 16/1, a
Agência Brasil divulgou que 2014 foi o ano mais quente desde o início dos
registros de temperatura, em 1880. A informação é da Agência Oceânica e
Atmosférica dos Estados Unidos. O órgão norte-americano acrescenta que “o
aumento da temperatura se espalhou por todo o mundo. As regiões onde foram
registrados recordes de calor estão no extremo Leste da Rússia, a Oeste do
Alasca, no interior da América do Sul, na maior parte do continente europeu, no
Norte da África e também nas regiões costeiras do Leste e do Oeste da
Austrália”.
A cada
pesquisa nova apresentada, a Ciência se convence de que a atuação humana tem
apressado o aquecimento global. E as consequências estão aí, à vista de todos.
A complexidade dos desafios se intensifica, incluída a que afeta diretamente a
economia das nações.
O Apóstolo
Paulo, há dois milênios, em sua Epístola aos Gálatas, 6:7, deu uma lição que
poderia repetir hoje literalmente: “Ninguém se
iluda, porque Deus não se deixa escarnecer. Aquilo que o homem semear, terá de
colher”.
Ouçamos o
alertamento bíblico. O Pai Celestial certamente aguarda de nós bom senso e
muito trabalho em prol do bem-estar da Humanidade. Peçamos a Ele proteção para
as providências terrenas; chuva para os lugares secos; um clima mais
equilibrado para a saúde das pessoas. E não desprezemos o poder da oração e da
vigilância coletivas.
José de Paiva Netto —
Jornalista, radialista e escritor.
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