segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

LBV

Em Cabo Frio, crianças amparadas pela LBV recebem kits pedagógicos e escolar
A iniciativa beneficia famílias de baixa renda
Cabo Frio, RJ - Com o objetivo de incentivar a educação de crianças e adolescentes, combatendo a evasão escolar, a Legião da Boa Vontade (LBV) promoveu nesta sexta-feira, 20, a distribuição dos kits de material pedagógico da campanha Criança Nota 10!. A iniciativa auxilia aos pais que não possuem condições financeiras de custear material escolar para os filhos.  
A cerimônia de entrega, ocorrida no Centro Comunitário da Instituição em Cabo Frio, Região dos Lagos, contou com a presença de autoridades locais, parceiros, voluntários e famílias atendidas pela LBV.   
Os kits personalizados foram entregues às dezenas de meninos e meninas integrantes do Programa: LBV – Crianças Futuro no Presente!, desenvolvido na localidade. Enquanto está na Legião da Boa Vontade a garotada participa de aulas de reforço escolar, informática, atividades culturais e esportivas e ainda recebem alimentação e cuidado com a saúde. O projeto é desenvolvido no contra turno escolar.
Em Cabo Frio, o Centro Comunitário de Assistência Social da Legião da Boa Vontade está localizado na Av. Dom Hélder Câmara, 3059 – Del Castilho. Informações pelo telefone: (22) 2648-9000. 

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

LBV



 Para a LBV, educar alimenta o futuro!
Iniciativa beneficia crianças e adolescentes de famílias de baixa renda

Com o tema “Proteger a infância é acreditar no futuro”, a Legião da Boa Vontade (LBV), iniciou, sua Campanha Criança Nota 10. A iniciativa contribui para a manutenção dos programas socioassistenciais da LBV em todo o Brasil e visa mobilizar a sociedade e os meios de comunicação em prol do incentivo ao protagonismo infantojuvenil, da proteção dos direitos de crianças e adolescentes de famílias em situação de vulnerabilidade social e ao combate à exploração e ao trabalho infantil.

Os beneficiados são os estudantes das unidades educacionais da Legião da Boa Vontade em Belém/PA, Curitiba/PR, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP e Taguatinga/DF, além das crianças e adolescentes de 6 a 17 anos que participam dos programas Criança: Futuro no Presente! e Jovem: Futuro no Presente!, promovidos nos Centros Comunitários de Assistência Social da Instituição, localizados em dezenas de cidades brasileiras. A campanha também favorece os participantes da EJA — Educação de Jovens e Adultos (São Paulo/SP) — e do Projeto de Apoio a Ex-alunos, na cidade de Curitiba/PR e beneficia ainda, estudantes atendidos por organizações parceiras da LBV.


A campanha entregará nos meses de janeiro e fevereiro 16 mil kits de material pedagógico e escolar, além de 30 mil conjuntos de uniformes. A ajuda serve de motivação para as crianças e adolescentes prosseguirem com os estudos, além de representar um importante apoio aos pais que não têm recursos para adquirir o material escolar. Os kits são compostos de acordo com a faixa etária dos estudantes. Entre os diversos itens, há estojo, lápis preto e de cor, canetas, apontador, borrachas, tesoura, tubos de cola, tinta guache, cadernos, mochila, régua, dicionário da língua portuguesa (com a nova ortografia) e de inglês.


Para saber mais sobre a LBV, acesse o site www.lbv.org ou ligue para 0800 055 50 99.



sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

artigo

Altruísmo — uma revolução
Paiva Netto

Ao falarmos em Amor fraterno e universal, absolutamente não nos queremos situar no reino das nuvens. Temos, contudo, certeza de que o sentimento bom, de generosidade, é fator primordial para uma civilização em que o Espírito eterno do ser humano seja o fulcro. Sobre este firma-se a revolução que ainda urge ser concluída, aquela que se realiza na Alma das criaturas e por intermédio delas se perpetua. E aí entra a educação eficiente.
Lição do saudoso sociólogo Herbert de Souza (1935-1997), o Betinho, que devemos recordar: “A partir da ética é possível formular os cinco princípios concretos da democracia: igualdade, liberdade, diversidade, participação e solidariedade — existindo simultaneamente”.
Bem merecido e exato foi o prêmio cultural que recebeu no fim de 1996, do ParlaMundi da LBV, em Brasília/DF: a “Ordem do Mérito da Fraternidade Ecumênica”, na categoria “Solidariedade”. Como escrevi no artigo “Um cidadão chamado Solidariedade”: A luta contra a fome, da qual Betinho se tornou poderoso aríete, naturalmente reclama constantes investidas. (...)
De meu ensaio literário “Sociologia do Universo”, consoante nossa crença no valor do altruísmo, ressalto que não é por acreditarmos nele, até na área dos negócios, que devamos ser considerados tolos. Temos consciência plena dos estorvos, até mesmo nos campos econômico e social, a exemplo da tragédia da corrupção, que qualquer comunidade ou país precisa corajosamente enfrentar e ultrapassar. Ao propor, há décadas, a Economia da Solidariedade Espiritual e Humana, como Estratégia de Sobrevivência, tomamos parte na rigorosa torcida que deseja ver os muitos senões que prejudicam trabalhadores, empresas, sociedade e crenças em definitivo corrigidos por aqueles capazes de fazê-lo.
Quando mais o ameaça a violência, o desenvolvimento de um povo não pode prescindir do espírito humanitário, aliado ao de íntegra justiça. Os persas, que seguiam a doutrina de Zaratustra (628-551 a.C.), ensinavam: Aquele que é indiferente ao bem-estar dos outros não merece ser chamado homem”.
Um dos mais expressivos filósofos espanhóis, José Ortega y Gasset (1883-1955), vem ao encontro desse antigo preceito, ao afirmar: Estado e projeto de vida, programa de ação ou conduta humanos são termos inseparáveis. As diferentes classes de Estado nascem das maneiras segundo as quais o grupo empreendedor estabeleça a colaboração com os outros”.
 Deng Xiaoping (1904-1997), que iniciou no século 20 uma série de profundas reformas na China, destacou uma lição do que não se deve fazer para alcançar a concórdia: “— Há pessoas que criticam os outros para ganhar fama, pisando os ombros alheios para ascender a posições-chave”.
Por tudo isso, o que sugerimos, alicerçados em Jesus, vai além do que inspirou a economia solidária estudada pelo ilustre sociólogo Émile Durkheim (1858-1917). A Economia da Solidariedade Espiritual e Humana, que preconizamos, é holística, porquanto nos convida a vislumbrar a nossa verdadeira origem, a espiritual. Somente assim haverá a humanização e a espiritualização do Estado e da própria criatura, ou seja, sob o banho lustral da Caridade Ecumênica, que não faz distinção de pessoas, pois considera que — acima de cor, crença, descrença, visão política, orientação sexual, idade — estamos diante de seres terrenos, que suplicam por socorro e compreensão (...).
Bem a propósito, declarou o heroico Nelson Mandela (1918-2013): A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta”.
Portanto, coloquemos sempre um pouco de misericórdia, somada ao justo bom senso, no nosso olhar, nas atitudes para com o próximo, conhecido ou não; na interação com o vizinho, seja ele indivíduo ou país. A verdadeira Paz pode vir também desse entendimento.
E, para encerrar, esta eloquente reflexão de Confúcio (551-479 a.C.): “Paga-se a bondade com a bondade, e o mal com a justiça”.

José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

artigo

O que fizemos da água?
Paiva Netto
                  
Volto a falar-lhes do gravíssimo problema da falta d’água, que persiste em invocar nossa meticulosa atenção, seguida de atitudes acertadas.
Na série de palestras que proferi no início dos anos 1990, a respeito do Apocalipse de Jesus, a fim de torná-lo mais acessível aos simples de coração, trouxe, por exemplo, ao debate a questão da possível guerra pela água em várias regiões do planeta, já àquela altura noticiada pela imprensa.
Com tristeza e preocupação, vivenciamos nos dias atuais, até mesmo em metrópoles brasileiras, o trágico fantasma da carência de água.
Além dos fatores climáticos, que, desde a Revolução Industrial, mais fortemente influenciamos de forma condenável, o que temos feito com esse precioso líquido, fator básico da vida?
É fácil observar no mundo o ato criminoso do desperdício. Às crianças, aos jovens e aos adultos, insisto neste ensinamento: a migalha de hoje é a farta refeição de amanhã. E, por extensão, a gota d’água de hoje é o abundante manancial do amanhã. E, nestes tempos, de agora mesmo. Ajudemos a evitar o pior.
Em “Apocalipse sem medo” (2000), ressaltei que, apesar dos esforços ecológicos de muita gente boa, o ser humano ainda vive a poluir tudo, como na advertência do Profeta Isaías, 24:5: “Na verdade, a Terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a Aliança Eterna”.
A água tornou-se pouca em diversos pontos do orbe, mas continua sendo maltratada. E o líquido potável corresponde a menos de 3% do que existe no planeta. O restante é principalmente água salgada, em torno de 97%. Como é que as coisas ficam? (...) Preservá-la não se resume a medidas de governos. Exige decisivos cuidados que precisamos nós, cidadãos, ter também com ela. É necessário que deixemos de ser meros observadores e passemos a atuar como ativos participantes. Afinal de contas, está em jogo a nossa própria existência. Exato: nossa própria vida! E a correção disso demanda Justiça e Boa Vontade, vistos como antídoto contra a ganância, que, de tão cega, não percebe estar cavando a sepultura inclusive para si mesma.

AQUECIMENTO GLOBAL
No dia 16/1, a Agência Brasil divulgou que 2014 foi o ano mais quente desde o início dos registros de temperatura, em 1880. A informação é da Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos. O órgão norte-americano acrescenta que “o aumento da temperatura se espalhou por todo o mundo. As regiões onde foram registrados recordes de calor estão no extremo Leste da Rússia, a Oeste do Alasca, no interior da América do Sul, na maior parte do continente europeu, no Norte da África e também nas regiões costeiras do Leste e do Oeste da Austrália”.
A cada pesquisa nova apresentada, a Ciência se convence de que a atuação humana tem apressado o aquecimento global. E as consequências estão aí, à vista de todos. A complexidade dos desafios se intensifica, incluída a que afeta diretamente a economia das nações.
O Apóstolo Paulo, há dois milênios, em sua Epístola aos Gálatas, 6:7, deu uma lição que poderia repetir hoje literalmente: “Ninguém se iluda, porque Deus não se deixa escarnecer. Aquilo que o homem semear, terá de colher”.
Ouçamos o alertamento bíblico. O Pai Celestial certamente aguarda de nós bom senso e muito trabalho em prol do bem-estar da Humanidade. Peçamos a Ele proteção para as providências terrenas; chuva para os lugares secos; um clima mais equilibrado para a saúde das pessoas. E não desprezemos o poder da oração e da vigilância coletivas.

José de Paiva Netto — Jornalista, radialista e escritor.