terça-feira, 24 de novembro de 2015

ARTIGO




De A Vinha e o Ceticismo
Paiva Netto

Inferi em meu artigo “A Vinha e o Ceticismo”, no livro As Profecias sem Mistério (1998), que é flagrante a necessidade de alargar a ótica espiritual do pensamento humano criador, para que finalmente se torne aríete da gigantesca libertação que resta por fazer. Em que bases?! Nas do Espírito, desde que não considerado medíocre projeção da mente, porquanto é a Sublime Luminosidade que dá vida ao corpo: eis a Extraordinária Vinha que o Criador oferece à criatura para livrá-la da zonzeira do ceticismo excessivo. Embora certa dose dele seja bastante salutar, se apreciarmos esta advertência de James Laver (1899-1975), antigo responsável pelos departamentos de Gravura, Desenho e Pintura do Victoria and Albert Museum, de Londres, entre 1938 e 1959: “O ceticismo absoluto é tão injustificado quanto a credulidade absoluta”.

Leis físicas e ceticismo
Na nova edição de Cidadania do Espírito, incluí: Nas páginas da obra O Cérebro Espiritual — Para uma ciência não materialista da mente, do dr. Mario Beauregard, Ph.D. e da jornalista Denyse O’Leary, encontramos este raciocínio da bióloga e naturalista religiosa norte-americana Ursula Goodenough sobre as limitações científicas: “A ciência na verdade não pode falar de coisas como telepatia, crença, et cetera, de maneira alguma... Tudo o que sabemos sobre leis físicas consideraria completa e irrefutavelmente que isso não acontece, que não é a forma como as coisas funcionam”.
Os autores do compêndio citam ainda reflexões do pesquisador e autor na área de Parapsicologia Dean Radin, em seu The Conscious Universe, que declara: “Aos poucos, na década de 1990, [o ceticismo] foi se deslocando de controvérsias sobre a existência de efeito psi para como explicá-lo... Os céticos que continuam a repetir as mesmas afirmações de que a parapsicologia é uma pseudociência, ou que não existem experiências reproduzíveis, são mal informados não apenas sobre o estado da parapsicologia, mas também sobre o atual estado do ceticismo!”
E comentam os autores: “Em geral, os materialistas reagem ao psi de quatro maneiras: negação categórica, afirmações de que a ciência não pode tratar psi, alegações de que se trata de um efeito trivial e proposição de hipóteses alternativas que permanecem não testadas”.
Encerro, chamando a atenção para o que ressaltou Ursula Goodenough: “... tudo o que sabemos sobre leis físicas...”. Ora, e o que sabemos é tão insuficiente! A cada dia conhecimentos postos como irredutíveis são derrubados, ou quase isso, por novas descobertas científicas. Talvez ainda falte mais humildade a esse fabuloso campo. E, para alguns poucos expoentes, menos temor de perder o status quo.
Sabemos que é preciso aprender sempre mais. Sócrates (470-399 a.C.), que dispensa apresentação, dizia: “Quanto mais sei, mais sei que não sei”.
O caminho do aprendizado é infinito. (...) Ser constantemente revista é o grande apanágio da Ciência, o sinete de sua amplitude, a segurança do seu desenvolvimento, o qual tem elevado a novos estágios a Humanidade.
Ao perscrutar o conhecimento, o ser humano atinge a Ciência. Quando vivencia o Amor Fraterno, alcança Deus, o supino da Sabedoria, a equação perfeita.

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.brwww.boavontade.com

CAMPANHA DE NATAL DA LBV


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

lbv



Atores Giovanna Grigio e Filipe Bragança apoiam
Campanha de Natal da LBV
Os protagonistas da telenovela Chiquititas, do SBT, demonstraram seu gesto de Solidariedade neste Natal. Quer fazer parte desta Corrente? Ajude!

Qual será o seu maior gesto de Boa Vontade neste Natal? Ainda não sabe? Aqui vai uma dica dos atores Giovanna Grigio e Filipe Bragança, do elenco da telenovela Chiquititas, do SBT. Eles vestiram a camisa da Legião da Boa Vontade e apoiaram a campanha Natal Permanente da LBV — Jesus, o Pão Nosso de cada dia!, que beneficiará mais de 50 mil famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social com cestas de alimentos não perecíveis, propiciando a elas um Natal mais digno e feliz, renovando-lhes, assim, as esperanças em dias melhores.

Giovanna puxou a fila do Bem e, com o apoio das crianças que estudam no Conjunto Educacional Boa Vontade, na capital paulista — formado pela Supercreche Jesus e pelo Instituto de Educação José de Paiva Netto —, fez coro para que o colega de elenco integrasse o time da Solidariedade. Veja só quanta animação!

O ator, por sua vez, aceitou o pedido da amiga e manifestou o seu apoio à campanha solidária da Legião da Boa Vontade, vestindo, literalmente, a camisa da Causa. Valeu, Filipe! ;)

Sem deixar a peteca cair, Filipe Bragança fez questão de convidar a atriz Naiumi Goldoni, que também integra o elenco de Chiquititas, para demonstrar o seu gesto de Solidariedade. O resultado? Mais uma pessoa para o time da Boa Vontade!


Quer fazer parte desta Corrente da Solidariedade? Não perca tempo, faça já a sua doação! =)

Convidamos você a fazer o mesmo: vista essa camisa e ajude a LBV! Acesse www.lbv.org/natal. Com a sua doação podemos ajudar mais pessoas! Saiba mais acessando os perfis da Legião da Boa Vontade nas redes sociais: Facebook (LBVBrasil), Twitter (@LBVBrasil) e Instagram (@LBVBrasil).

domingo, 8 de novembro de 2015

Artigo



Inimigo silencioso

Paiva Netto

Numa excelente matéria produzida pelo programa Viver é Melhor!, da Boa Vontade TV (canal 20 da SKY), o dr. Fadlo Fraige Filho, endocrinologista, presidente da ANAD (Associação Nacional de Assistência ao Diabético) e da FENAD (Federação Nacional de Associações e Entidades de Diabetes), trouxe importantes esclarecimentos sobre o perigo do diabetes e das doenças a ele correlacionadas.
Abordamos, mais uma vez, esse relevante tema por se tratar de assunto de saúde pública ainda não suficientemente difundido na população.

Passaporte
Acerca do impacto do diabetes na área da saúde, dr. Fadlo afirmou que “para a Organização Mundial da Saúde (OMS) o diabetes e a obesidade são duas epidemias de males crônicos. Ambas andam juntas porque a obesidade acaba sendo um passaporte para o diabetes. É um fator desencadeante para aqueles que geneticamente já têm a doença. São dois os tipos básicos de diabetes. O tipo 1, que se manifesta na infância e adolescência, é autoimune, não muito ligado à genética (5% a 10% de todos os diabéticos). Já de 90% a 95% dos doentes são do tipo 2, que se manifesta na fase adulta e geralmente vem com a obesidade: 80% deles são obesos. Calcula-se em torno de 230 milhões o número de pessoas com diabetes no planeta. No Brasil são, em média, 10 milhões. Uma parte, cerca de 40%, tem a doença e não sabe. Ela é silenciosa, evolui sem que percebamos. Você que é parente de diabéticos, ou que é obeso, tem hipertensão, tem de fazer seus exames periodicamente, porque é possível que você venha a desenvolver o diabetes”.

O exemplo do carro
Quanto à prevenção masculina, o especialista fez uma interessante analogia: “A mulher brasileira aprendeu a ter precaução com as doenças em geral. O ginecologista pede os exames e ela os faz. Já o homem não se previne. Costumo dizer que o brasileiro aprendeu a fazer manutenção do automóvel. Quer dizer, ele sabe fazer a revisão do carro. Contudo, nunca leva seu corpo ao médico para ver o seu colesterol, o seu açúcar... O diabetes é uma doença pouco conhecida em seus fundamentos. Se não tratada, a pessoa aparentemente não sente nada, mas ao fim de talvez 7, 8, 9 anos, sem tratamento adequado, ou às vezes sem um diagnóstico, pode se manifestar por complicações gravíssimas”.

Dados alarmantes
De acordo com a OMS, hoje, a cada cinco segundos, uma pessoa no planeta contrai o diabetes. E ainda consoante o endocrinologista, “é a primeira causa de cegueira e de amputações de membros inferiores no mundo. É também praticamente a primeira causa de insuficiência renal. Você tem em torno de 40% a 50% das pessoas que fazem hemodiálise – quando o rim vai à falência – diabéticas. Em 40% das coronariopatias que levam aos infartos, são indivíduos com diabetes. Tudo isso não é para assustar, mas para alertar. Podemos evitar todas essas complicações desde que tenhamos conscientização e saibamos nos tratar. (...) Eu tenho pacientes que já estão com 30, 40 anos de diabetes e não têm nenhum problema, porque se cuidam, se exercitam, fazem dieta”.

Sobremesa
Durante o programa, respondendo a uma telespectadora, que questionou se a sobremesa diária pode oferecer algum risco, explicou: “O doce, na realidade, acaba levando, de início, a um aumento de formação de gorduras, aumento de peso. Além do que é um alimento não saudável. É preferível, em vez de habitualmente comer doce, você se alimentar de frutas na sobremesa. É uma forma de prevenção da doença. Aliás, um estudo feito em 2002 pela Associação Americana de Diabetes mostrou exatamente isso; pegou pessoas que já tinham propensão à doença, fase inicial, que a gente chama de intolerantes à glicose ou pré-diabéticas, e dividiram-nas em três grupos: um fazendo dieta, exercícios; outro tomando remédios; e o outro apenas controle. Aquele grupo que fez dieta e exercícios foi o que mais se beneficiou no sentido de regredir a patologia. Então é possível prevenir a doença tipo 2, desde que você tenha uma vida mais saudável, uma alimentação pobre em açúcar, pobre em carboidratos, e evidentemente faça exercícios, mexa-se, isso é muito importante. (...) As frutas, as fibras e os vegetais são fundamentais na alimentação de uma forma geral, para equilibrar a quantidade de carboidrato”.

Fator de risco
Quanto à famosa “barriguinha”, o dr. Fadlo atestou tratar-se também de um fator de risco: “Já se sabe que ela é reflexo do acúmulo da gordura visceral. Aquela que é depositada não embaixo da pele, mas dentro das vísceras entre os intestinos, entre os órgãos internos. É a pior de todas porque, na realidade, a gordura visceral está relacionada muito mais com as complicações cardiovasculares, com infarto do miocárdio, derrame, porque ela produz citoquinas inflamatórias, que acabam levando a esses problemas”.
Eis a nossa contribuição para que mais e mais pessoas se conscientizem da real necessidade de cuidar da saúde. Somente assim poderemos vencer o diabetes, terrível e silencioso inimigo.

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.brwww.boavontade.com