quarta-feira, 30 de agosto de 2017
terça-feira, 29 de agosto de 2017
LBV
Em Cabo Frio, LBV oferece Curso de gratuito de Informática
A Legião da Boa Vontade oferece à população de baixa renda cursos gratuitos profissionalizantes com o acompanhamento de profissionais capacitados com o objetivo de preparar a pessoa para o mercado de trabalho ou para a sua recolocação.
O Centro Comunitário de Assistência Social, da LBV em Cabo Frio já está com inscrições abertas para o Curso Básico de Informática que oferece: digitação, sistema operacional, Microsoft Word, Microsoft excel, Internet e multimídia.
Para se inscrever, basta ter a idade mínima de 14 anos, no mínimo ter a 5ª série do Ensino Fundamental e comparecer à LBV levando documento de Identidade (RG), Cadastro de Pessoa Física (CPF) e comprovante de residência. As inscrições acontecem de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h.
As aulas começam dia 5 de setembro e terminam no dia 17 de outubro, e tem duração de seis semanas, de 2ª a 5ª feira, com três turmas em três horários: 8 às 10h, 10 às 13 h e das 13 às 15 horas.
RESTAM POUCAS VAGAS! NÃO PERCA A OPORTUNIDADE!
Em Cabo Frio, o Centro Comunitário de Assistência Social, da LBV, está localizado na Av. Joaquim Nogueira, 772 – São Cristóvão. Informações pelo telefone (22) 2648-9000.
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
ARTIGO
As mães e os filhos das mães
Paiva Netto
No opúsculo Mãezinha, deixe-me viver!, publicado em
1989, anotei que atravessamos época de transformações profundas. Daquelas que
pesado tributo pagam ao exagero. É o vale-tudo. Nem as mães escapam. Chegou a
ser de “bom gosto”, para alguns, falar-se mal delas... Certo pessoal anda mesmo
é querendo ser filho da máquina, a boa senhora do computador... Eis a
civilização do absurdo, que tanta coisa deseja sem saber o que verdadeiramente
quer. “Vade retro!” Freud
explica... Explica?! Porém tudo se altera e passa...
Lembro-me de que quando
criança existiam bondes. E como era romântico trafegar neles nas "horas
mortas"... Durante o "rush", não! Havia uns pequenos cartazes
que diziam assim: “Tudo na vida é
passageiro, menos o condutor (o cobrador) e o motorneiro” (digamos, o motorista do praticamente extinto
veículo elétrico, que as novas gerações não conheceram). Agora a gente vê que
até aquelas duas figuras, hoje folclóricas, também eram passageiras.
Enganou-se, pois, o poeta marqueteiro...
Mas voltando ao assunto:
sacudida a Árvore Sociedade, caídos os galhos secos, as folhas murchas, os
frutos podres, que impediam seu correto desenvolvimento, a planta sempre rejuvenesce,
torna a florescer. É a vitória da vida, o sucesso do Amor. Tudo passa,
realmente passa, menos ele. Por quê?! Ora, por quê! Deus é Amor, e “nada existe fora Dele”, afirmava o
libertário Alziro Zarur (1914-1979).
Quem declarar que não quer ser amado (ou amada) está doente ou mentindo, o que
resulta no mesmo...
Pensam que mãe não tem
rima? Será?! Então secou-se-lhes a musa, ou saiu em férias... Mas não
semelhantemente à famosa experiência de Guerra Junqueiro (1850-1923)...
Mãe faz rima perfeita com
Amor.
A musa em férias
Por falar no velho Guerra,
contam que o episódio assim se deu: o respeitado poeta português foi ao médico.
Não sabia o que lhe cansava os ossos. O clínico, depois de examiná-lo com
paciência, prescreveu ao cliente: “–
Professor, o senhor não tem nada físico que um bom descanso não corrija. Viaje.
Não faça nada, nem escreva, e tudo terminará bem. Pode confiar”. O vate
prometeu que o faria. Contudo, o que acabou ocorrendo foi o seguinte: quando
voltou do “descanso”, trazia um dos seus mais belos feitos para um novo
livro: A musa em férias.
Homenagem
Separei um lindo poema
de Casimiro de Abreu (1839-1860)
para homenagear as mães do Brasil e do mundo, da Terra e do Céu da Terra, que
tem justamente esta invocação: “Minha mãe”. Recordo-me de que Zarur, o fundador
da LBV, o interpretava de forma magistral:
Minha mãe
“Da pátria formosa, distante e saudoso,/ Chorando e
gemendo meus cantos de dor,/ Eu guardo no peito a imagem querida/ Do mais
verdadeiro, do mais santo amor!/ – Minha mãe!
“Nas horas caladas das noites de estio,/ Sentado sozinho,
co’a face na mão,/ Eu choro e soluço por quem me chamava:/ – ‘Ó filho querido
do meu coração!’/ – Minha mãe!
“No berço pendente dos ramos floridos,/ Em que eu
pequenino feliz dormitava,/ Quem é que esse berço com todo o cuidado,/ Cantando
cantigas, alegre embalava?/ – Minha mãe!
“De noite, alta noite, quando eu já dormia,/ Sonhando
esses sonhos dos anjos dos céus,/ Quem é que meus lábios dormentes roçava,/
Qual anjo da guarda, qual sopro de Deus?/ – Minha mãe!
“Feliz o bom filho que pode contente,/ Na casa paterna,
de noite e de dia,/ Sentir as carícias do anjo de amores,/ Da estrela brilhante
que a vida nos guia./ – Uma mãe!
“Por isso eu agora, na terra do exílio,/ Sentado,
sozinho, co’a face na mão,/ Suspiro e soluço por quem me chamava:/ – ‘Ó filho
querido do meu coração!’/ – Minha mãe!”
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br – www.boavontade.com
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
LBV
No RJ, Escola da LBV resgata a valorização da cultura brasileira
A Semana do Folclore foi comemorada pelos alunos, com atividades lúdicas e culturais que promovem reflexão sobre os valores, costumes, expressões do povo brasileiro.
O Brasil é um país com tamanha diversidade cultural, pluralidade de expressões, jeitos de ser, de brincar, de se alimentar, originárias de tradições indígenas, africanas, europeias e tantas outras que forma a nossa identidade.
Objetivando valorizar essa cultura, a Legião da Boa Vontade (LBV), promove, em suas unidades de atendimento em todo o Brasil, diversas atividades que, além de incentivar as boas práticas e valores, disseminam a cultura nacional. Desta forma, todas as atividades valorizam a identidade da cultura brasileira e são permeadas por valores necessários à sociedade, como a solidariedade e o respeito.
No dia 22 de agosto, comemoramos o Dia Nacional do Folclore, e na cidade do Rio de Janeiro, RJ, o Centro Educacional José de Paiva Netto, da LBV em Del Castilho, promoveu a Semana do Folclore, de 21 a 25 de agosto, desenvolvendo diversas atividades com os alunos da Educação Infantil, do berçário ao pré II para promover o desenvolvimento integral dos mesmos, pois a cultura é um bem a ser cultivado.
A ação teve como objetivo resgatar valores da cultura nacional para um melhor entendimento da história do Brasil, promovendo uma reflexão sobre a importância das crenças, dos valores, conjunto de costumes, lendas, mitos, provérbios, músicas, danças, comidas e brincadeiras típicas que expressam as maneiras de pensar, sentir e agir do passado e presente de um povo. Por isso, é imprescindível conhece-lo e vivenciá-lo.
A professora: Dayse Lúcidy dos Santos Madureira, professora da educação infantil, berçário, relatou sua atividade com as crianças: Cantando e brincando com a música Ciranda cirandinha: “Cantar é maravilhoso! Com as crianças, é um resgate da nossa cultura, nossas lendas, as cantigas de roda também são importantes, pois pertencem à tradição oral transmitida de geração em geração.”
Professora Andrea Fagundes, professora da Turma do Maternal, destacou a importância do Folclore para a formação das crianças: “ as cantigas de roda, dançando e cantando, contribuem para trazer ao conhecimento das crianças, culturas que foram passadas ao longo das gerações, e que hoje, contribuem para o desenvolvimento pedagógico delas.”
Cláudia Caldas, coordenadora pedagógica da Educação Infantil, descreveu as atividades que foram trabalhadas durante toda a semana com os alunos: “ Nós trabalhamos com o lúdico permeando todas as atividades na Educação Infantil, do berçário ao pré II. Durante toda a semana desenvolvemos diversas atividades voltadas à nossa cultura. O Folclore é a manifestação cultural do povo de todas as regiões brasileiras. Nos baseamos nas brincadeiras que as crianças nordestinas gostam, por exemplo. Cantigas de roda, ciranda cirandinha, a construção dos brinquedos, as brincadeiras como escravos de Jó, Senhor caçador, a música tudo fez parte do trabalho com as crianças. Nessa faixa etária trabalhamos muito a socialização, o respeito ao próximo, o respeito à cultura do outro, à forma de cada um falar, se expressar, construir esses laços afetivos respeitando o outro, de forma carinhosa, respeitosa e solidária.”
Nas etapas do MAPREI, do projeto, a pedagoga enfatizou: “ utilizamos vídeos, contação de história, dramatização, teatro de fantoche, utilizando a música para atrair a atenção para o aprendizado. Então, pesquisas foram feitas, troca de ideias, construção de cartazes com tudo que foi falado em sala de aula sobre o que o Folclore traz para nosso cotidiano”, disse.
No último dia do projeto, 25 de agosto, todos os alunos da Educação Infantil, comemoram a culminância das atividades comemorando a data com uma Feira do Folclore, com direito à exposição de cartazes e degustação de iguarias típicas de algumas regiões do país.
Visite, apaixone-se e ajude a LBV! O Centro Educacional José de Paiva Netto está localizado na Av. Dom Helder Câmara, 3.059 — Del Castilho. Telefone para outras informações: (21) 3297-7100.
terça-feira, 22 de agosto de 2017
sábado, 19 de agosto de 2017
ARTIGO
Teresa e dez moedas
Paiva Netto
O povo diz que pensamento é
força. Está com a razão. De certa forma, repete o que ensinou Jesus no Evangelho, segundo Marcos, 9:23 e 11:24: “Tudo é possível àquele que crê. O que
pedirdes na prece, crede que havereis de receber e vos será concedido”.
É evidente que o Divino
Professor não se referia a pedidos absurdos que alguns fazem e depois reclamam
por não terem sido atendidos... Que quereriam?... Seja a nossa Fé Realizante
sempre utilizada em favor do Bem, como no exemplo construtivo de Santa Teresa
com as suas famosas dez moedas.
Malba Tahan, pseudônimo do famoso escritor e matemático
brasileiro Júlio César de Mello e Souza (1895-1974), conta, no seu livro Lendas do Céu e da Terra, o que, de
memória, peço-lhes licença para transcrever aqui, porquanto é muito
ilustrativo:
“Preparava-se Santa Teresa para partir em viagem. Uma das
religiosas que com ela viviam perguntou-lhe o que ia fazer.
“— Fundar uma nova obra a serviço do Bem — respondeu a
Santa.
“— E tens recursos para isso, levas algum dinheiro?
“— Dez moedas.
“— Ora, dez moedas! — exclamou atônita a religiosa. Isso
é muito pouco! Que poderás fazer, Teresa, com dez moedas?
“— Sim — replicou a Santa —, tens razão, realmente.
Teresa e dez moedas é muito pouco. Porém, Deus, Teresa e dez moedas é tudo”.
Resumidamente, esta é a
história contada pelo saudoso professor Júlio César de Mello e Souza.
O mundo precisa de bons
exemplos de trabalho, de realizações que a toda sua população, afinal,
beneficiem, mas urgentemente
necessita orar. Isso não faz mal nem deixa ninguém alienado, como alguns
apressadamente ainda dizem por aí. É pura ignorância de questões vitais, que
necessitam ser aclaradas. Enquanto o ser humano meridianamente não souber o que
veio fazer neste planeta, continuará dando topadas pelos caminhos da vida,
nesta e em outras dimensões.
Advertia Alziro Zarur (1914-1979), saudoso
Fundador da LBV: “A invocação do nome de Deus, feita com o
coração cheio de sinceridade, atrai o amparo dos Espíritos Superiores”. (…)
José de Paiva Netto, jornalista,
radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br – www.boavontade.com
quarta-feira, 16 de agosto de 2017
LBV
Corpo de Bombeiros realiza palestra para Crianças da LBV
As atividades dos bombeiros trazem para as crianças a visão de um super-herói. Ao salvar vidas, apagar incêndios, resgatar pessoas ao mar, prevenindo aos desabamentos e acidentes diversos, esses profissionais que dedicam suas vidas em prol de outras, semeando o bem por onde passam, certamente, são merecedores de todas as homenagens e reconhecimentos da sociedade em geral.
Por esse motivo, as crianças e adolescentes do programa Criança: Futuro no Presente*, da LBV, em Niterói, participarão de uma Palestra preventiva sobre meio ambiente, risco de afogamento entre outros e ao mesmo tempo, informativa sobre o trabalho desses profissionais, com os representantes do 4º Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros, (4º GMar), de Itaipu, que acontecerá na próxima terça-feira, dia 8 de agosto, a partir das 9 horas da manhã.
Na oportunidade, além da palestra, haverá uma interação social entre as crianças e os integrantes da corporação, noções de preservação do meio ambiente, cuidados com risco de afogamento, orientações de primeiros socorros e condições do mar, e futuramente, atividades físicas na areia.
A atividade contempla também, as comemorações pela passagem do dia dos Bombeiros, no último dia 2 de julho.
*O programa Criança: Futuro no Presente!, contribui para o protagonismo de crianças e adolescentes de 6 a 15 anos por meio de atividades lúdicas, recreativas e culturais, que despertam competências e habilidades, promovem a vivência de valores e fortalecem os vínculos familiares. Há também atividades esportivas e de artes marciais de Jiujtsu e Muay tai. Ao promover a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida dos atendidos, a LBV auxilia para a melhoria da autoestima deles.
Visite, apaixone-se e ajude a LBV!
Em Niterói, o Centro Comunitário de Assistência Social, da LBV está localizado na Alameda São Boa Ventura, 474 – Fonseca. Informações pelo telefone: (21) 2625-9023.
quarta-feira, 9 de agosto de 2017
terça-feira, 8 de agosto de 2017
ARTIGO
A Caridade pura não aceita o egoísmo
Paiva Netto
Quem se integra no
verdadeiro espírito da Caridade não mais aceita o egoísmo. Deus é quem nele
habita. E este sentido de Fraternidade, Solidariedade, Generosidade, que é
Deus, vive em todos e por todos os seus Irmãos em humanidade. Disse o Buda
(aprox. 556-486), o iluminado mentor que nasceu na Índia: "O sofrimento é universal; a causa do
sofrimento são os desejos egoístas; a cura do sofrimento está em libertar-se
dos desejos; o modo de livrar-se dos desejos é através de uma perfeita
disciplina mental".
Deus é Caridade. Em sua
Primeira Epístola, 4:8 e 16, João Evangelista explica que “Deus é Amor”. Ora, Caridade é sinônimo
de Amor. Todos precisam dele, o mundo necessita de Caridade. Eis a Estratégia
Divina para a perfeita condução dos povos, quando os seres humanos alcançarem
que Política plena é aquela que, cuidando do cidadão, infere que este, além de
corpo, também possui Alma. Diante desse Ser completo, teremos uma nação
integrada na Solidariedade Ecumênica, portanto Social, Altruística. Quando isso
ocorrer, o sofrimento, incluído o psíquico, passará ao largo. Afinal, vivemos o
terceiro milênio. Algo terá de mudar, nem que demore mil anos.
Erigir um Império de Boa Vontade
A Caridade, na sua
expressão mais profunda, deveria ser um dos principais estatutos da Política,
porque não se restringe ao simples e louvável ato de dar um pão. É o sentimento
que — iluminando a Alma do governante, do parlamentar e do magistrado —
conduzirá o povo ao regime em que a Solidariedade é a base da Economia,
entendida no seu mais amplo significado. Isso exige uma reestruturação da
Cultura, por intermédio da Espiritualidade Ecumênica e da Pedagogia do Afeto,
no meio popular e como disciplina acadêmica. Contudo, no campo intelectual, que
o seja sem qualquer tipo de preconceito que reduza, em determinadas ocasiões, a
perspectiva de grandes pensadores analíticos, pelo fato de alguns deles se
submeterem a certos dogmatismos ideológicos e científicos, o que é inconcebível
partindo de mentes, no supino, lucubradoras. Até porque a Ciência é pródiga em
conquistas para o bem comum. Mas também, no seio dela, houve os que muito
sofreram incompreensão, por causa do convencionalismo castrador, mesmo de
certos pares que apressadamente os prejulgavam. Vítimas deles foram Sócrates, Bias, Baruch Spinoza, Dante Alighieri, Galileu Galilei, Semmelweis, William Harvey, Samuel
Hahnemann, Maria Montessori, Luiza Mahin, dr. Barry J. Marshall, dr. J. Robin Warren e outros nomes
célebres, universalmente acatados.
Em suma, a Caridade,
sinônimo de Amor, é uma Ciência especial, a vanguarda de um mundo em que o ser
humano será tratado como merece: de forma humana, portanto, civilizada.
Estaríamos, assim, erigindo um Império de Boa Vontade neste planeta, o estado excelente
para o Capital de Deus, que circula por todos os cantos e não mais pode aceitar
especulação criminosa de si mesmo. (...)
Esta ponderação da
educadora e escritora brasileira Cinira
Riedel de Figueiredo (1893-1987) vem ao encontro do que anteriormente
abordamos: “De cada homem e cada
mulher depende o aprimoramento de tudo quanto nasce, cresce, vive e se
transforma sobre a Terra, porque, de fato, nada morre. Existe uma contínua
transmutação, e devemos ser os guias para que essa transformação se faça uma
ascensão constante, tornando-se cada vez mais bela e mais perfeita para
representar melhor a vida que a anima”.
José
de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br – www.boavontade.com
LBV
LBV oferece atividades gratuitas para crianças e adolescentes
O Centro Comunitário da Legião da Boa Vontade (LBV) em Nova Friburgo, está com inscrições abertas para o programa: Criança – Futuro no Presente!, oferecendo atividades gratuitas como: oficina de informática, atividades lúdicas, educativas e culturais como aula de flauta doce e esportes para crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, integrantes de famílias de baixa renda, auxiliando pais e responsáveis que não têm onde deixar os filhos. Essa iniciativa visa despertar competências e habilidades, fortalecendo os vínculos familiares.
A Legião da Boa Vontade (LBV), por intermédio de seus programas socioeducacionais, promove diversas ações que resgatam a autoestima e desenvolvem talentos, mudando para melhor a vida de crianças, adolescentes, adultos e idosos.
Não perca tempo! Vagas limitadas para o período da manhã.
O Centro Comunitário de Assistência Social da LBV, em Nova Friburgo, está localizado na Rua Júlio Antonio Thurler, 04 - Olaria. Telefone para informações (22) 2522-5078.
quinta-feira, 3 de agosto de 2017
LBV
LBV oferece oficina de Alfabetização de Adultos
Rio de Janeiro - A Legião da Boa Vontade prestam relevante auxílio às famílias em situação de pobreza. A Instituição desenvolve os programas Criança: Futuro no Presente!, Vida Plena, Cidadão-Bebê e Capacitação e Inclusão Produtiva, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos atendidos.
O programa Vida Plena contribui para a inserção sociocultural e o fortalecimento da cidadania de idosos (com idade igual ou superior a 60 anos), por meio de atividades que colaboram no processo de envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia, socialização e fortalecimento dos vínculos familiares, interpessoais e intergeracionais.
No Centro Comunitário de Assistência Social, da LBV, da cidade do Rio de Janeiro, acontece, gratuitamente, a oficina de Alfabetização de Adultos, oferecendo a oportunidade das pessoas retomarem aos estudos, pois nunca é tarde para retornar aos bancos escolares, seja para se qualificar, seja para exercitar a saúde mental ou mesmo, como forma de melhorar a qualidade de vida.
Desafios da alfabetização de adultos
“Muitos nunca estudaram ou deixaram de estudar por alguma impossibilidade e retornaram aos estudos, mas com problemas de aprendizagem. Outros criam bloqueios na questão da aprendizagem, achando que não são capazes. O desafio de alfabetizá-los devido à essas limitações que os adultos impõem. Trabalhar em primeiro lugar, a questão da auto-estima, se reconhecer como cidadão para não ser desvalorizado no mundo, dentro da sociedade”, detalhou Maria Tereza Diniz, pedagoga e professora voluntária da LBV.
Superação e crescimento
Com um histórico de vida bastante sofrido, deficiência física, maus tratos na infância e na juventude, o artesão Cosme da Silva Lima, de 47 anos, um dia passou em frente à LBV e viu que havia um novo projeto gratuito oferecido à comunidade – Alfabetização de Adultos. Entusiasmado, procurou informações sobre o curso e tratou logo de se inscrever, mesmo já tendo as séries iniciais do ensino fundamental. Ele vislumbrou um novo começo em sua vida pessoal, profissional e emocional, e além do EJA, hoje faz psicoterapia com a psicóloga da LBV para lidar com suas emoções e encontrar um novo sentido para sua vida. “Quando passei em frente à LBV, me deu vontade de voltar a estudar. Um dia passei e vi que tinham cursos, curso de alfabetização e me interessei para complementar o que esqueci. Só sei ler e escrever, mas esqueci muita coisa, agora já estou bem atualizado, a professora é ótima. Já estou relembrando e atualizando tudo, a leitura, a escrita e graças a Deus estou tendo um bom desempenho.” É uma ótima Instituição e acho um ponto de vista maravilhoso. Agradeço bastante por existir essa Instituição” , disse o artesão.
Visite, apaixone-se e ajude a LBV!
O Centro Comunitário de Assistência Social da LBV está localizado na Av. Dom Hélder Câmara, 3214 – Del Castilho. Informações pelo telefone: (21) 2241-2020.
quarta-feira, 2 de agosto de 2017
terça-feira, 1 de agosto de 2017
ARTIGO
“E a jangada voltou só”
Paiva Netto
Nas belas paragens de
Itapuã, na Bahia, vê-se ao longe uma jangada. Silenciosa, vai sumindo no
horizonte, conduzida por um simpático ancião de cabeça toda branca, sereno, a
cantar uma melodia que parece acompanhar o ritmo das ondas:
“A jangada saiu/ Com Chico Ferreira/ E Bento.../ A
jangada voltou só...
“Com certeza foi, lá fora,/ algum pé-de-vento.../ A
jangada voltou só.../ Chico era o boi do rancho/ Nas festas de Natá/ Não se
ensaiava o rancho/ Sem com Chico se contá./ E agora que não tem Chico/ Que
graça que pode ter?.../ Se Chico foi na jangada.../ E a jangada voltou só...
“A jangada saiu...
“Bento cantando modas/ Muita figura fez/ Bento tinha bom
peito/ E pra cantar não tinha vez/ As moças de Jaguaripe/ Choraram de fazer dó/
Seu Bento foi na jangada/ E a jangada voltou só...”
Essa é uma das imagens que
sempre na Alma guardarei do famoso cantor, poeta, compositor e violonista
baiano Dorival Caymmi, que
voltou à Pátria Espiritual em 16 de agosto de 2008, na cidade do Rio de
Janeiro. Mais vivo do que nunca, pois os mortos não morrem, passa a fazer parte
de um time de estrelas que já contava com a presença de Jorge Amado, Carmen Miranda, Tom
Jobim, Cartola, Herivelto Martins e Dalva de Oliveira (saudosos pais
do amigo Pery Ribeiro), além de
tantos outros valores inestimáveis da cultura brasileira. Aliás, Pery e também Nonato Buzar, ambos também hoje na
Pátria da Verdade, estiveram no cemitério São João Batista, para
homenagear o grande ícone da música nacional.
Vidas cruzadas
Em diversas oportunidades,
inclusive neste espaço, comentei o fato de esse extraordinário músico ter sido
decisivo na aproximação de meus pais, escolhido por eles como padrinho de
casamento. Passei a infância e a mocidade ouvindo e cantando Caymmi lá em casa.
A dedicatória que recebi da
amável Stella, neta dele, em
sua obra Dorival Caymmi – O mar e o
tempo, fala-nos dessa amizade: “Querido
Paiva Netto, a história de teu pai se cruza com a de meu avô. Que você curta
muito o meu livro, beijos, Stella”.
Ainda nessa biografia, há o
seguinte registro da autora: “(...)
o jornalista e radialista Alziro
Zarur (1914-1979) – futuro fundador da Legião da Boa Vontade –
escreveu uma nota em que afirmava, com certo exagero, que, ‘se não houvesse
balangandãs, torço de seda, e se não houvesse Dorival Caymmi, não haveria
Carmen Miranda nem seu sucesso nos Estados Unidos’”.
Na necrópole, fiz questão
de levar minha solidariedade aos filhos do inesquecível Caymmi: Dori, Danilo e Nana.
Ao abraçar carinhosamente a querida Nana, pedi a Deus que enviasse também as
melhores vibrações de fraternidade aos demais familiares de nosso amigo: sua
amada esposa, dona Stella Maris,
os netos e bisnetos do exemplar casal.
A jangada “voltou só”, mas
Caymmi prossegue navegando pelos mares do universo. E os bons Espíritos, nossos
Anjos Guardiães, se incumbirão sempre de bem cuidar dele no Céu.
Lembrança de Getúlio Vargas
No meu livro Crônicas e Entrevistas, da Editora
Elevação, conto que, em 24 de agosto de 1954, era eu um adolescente. Saía
sempre cedo para estudar. Naquele dia, de súbito, uma professora, com os olhos
esbugalhados, irrompe sala adentro. Chorosa, grita: “Aconteceu uma coisa horrível! Getúlio se suicidou!”
Um raio caiu sobre todos
nós, meninos e meninas que estudávamos. As classes foram dispensadas. No país,
salvo as exceções de praxe, paixões e baixezas políticas provisoriamente
esquecidas. Os homens lembraram-se de que são humanos. Fui andando pela Dias da
Cruz, no bairro carioca do Méier, enquanto pensava, como pensava um menino de
13 anos naquele tempo... Havia uma indescritível angústia no ar. Aquela rua tão
bela quedava sombria, apesar da claridade matutina. Era a consternação das
Almas...
Tudo passa. Mas o povo permanece.
Quantas vezes a população
expressa mais refinado sentimento do que os seus condutores! Muitos rostos
apareceram chorando pelas calçadas. E eu pensava, como pensava um menino de 13
anos naquele tempo... Que será do meu país daqui pra frente?!
Depois de vários minutos
meditando sobre a tristeza geral e a dor da família Vargas, olhei para o alto e
disse de mim para comigo mesmo: Por mais cruel que seja o sofrimento, a vida
continua!... Por mais importante que seja um homem, não é maior do que a sua
pátria. Tudo passa. Mas o povo permanece (...).
Transcorridos alguns dias,
uns debochados surgiram com uma brincadeira fora de hora: “Essa droga de país só tem um jeito! Vamos
provocar uma guerra com os estrangeiros... Aí eles vêm, ganham, e estarão
resolvidos os nossos problemas...”. Cinismo puro! Ainda bem que a elite de
uma nação é o seu povo.
José de Paiva Netto,
jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br – www.boavontade.com
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