segunda-feira, 29 de abril de 2019

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Os servidores de Deus e a hora presente

Paiva Netto

Atravessamos um momento de transformação no mundo, radical e turbulento sob muitos aspectos, o que exige de nós capacidade superior no enfrentamento de obstáculos de todos os matizes. Não me refiro a uma correria neurótica porque há gente que corre, corre, corre sem chegar a ponto algum. Falo aqui de uma preparação sistemática e corajosa para tempos, na realidade, melhores, sempre desejados, mas até agora não devidamente conseguidos pela humanidade (...). O que lhe anda talvez faltando é perspicácia e perseverança no tocante a certos ensinamentos básicos que Jesus, o Profeta Divino, farta e esperançosamente, nos transmite. Um exemplo encontramos na Parábola do Grão de Mostarda, em que um homem tem uma pequena semente e, apesar de miúda, a planta no seu campo, e ela cresce e se torna uma árvore frondosa:

A Parábola do Grão de Mostarda
Jesus (Mateus, 13:31 e 32)
31 Outra parábola Jesus lhes propôs, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao grão de mostarda que o homem, pegando nele, semeou no seu campo;
32 O qual é, realmente, a menor de todas as sementes; mas, crescendo, é a maior das plantas, e faz-se uma árvore, de sorte que vem as aves do céu, e se aninham nos seus ramos.

Esse homem teve uma visão profética, porque possuía conhecimento acerca do extraordinário valor contido na sementinha. É essa uma das lições que Jesus, nessa parábola, nos quer transmitir. O contrário seria ver esse diminuto grão largado no caminho, sem terreno para germinar. Assim, quando não temos conhecimento da potência que traz a Palavra Divina, arriscamo-nos a chutar a semente e desprezar a grande fortuna que Deus nos oferece. Ora, o que hoje aprendemos senão que aquele que possui informação e comunicação é dono do mundo?...
Vê-se logo que o chutador de semente anda muito mal informado. Imaginemos o que acontece com quem não sabe Evangelho e Apocalipse, de preferência em Espírito e Verdade, à luz do Novo Mandamento de Cristo Rei.
Todos os empreendimentos espirituais e humanos, dos modestos aos mais destacados, foram antes pequeninos, assim como um novo ano que se inicia. A origem pode ter sido um diálogo familiar, uma reunião de trabalho, uma intuição... E, se a ideia nova é cultivada segundo os princípios humanitários evangélicos e apocalípticos, os benefícios para a coletividade hão de ser incontáveis.

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.brwww.boavontade.com

segunda-feira, 15 de abril de 2019

lbv


LBV realiza oficina de artesanato pela autoestima da Terceira Idade

Na Cidade Imperial, a LBV promove oficinas para idosos em favor da autoestima e do complemento da renda familiar

A Legião da Boa Vontade, através de seus atendimentos, valoriza o idoso, proporcionando oportunidades para que tenham uma Terceira Idade feliz e saudável. Eles recebem o acolhimento, a atenção e todo cuidado e acompanhamento de profissionais capacitados para que seus direitos sejam preservados.

No Centro Comunitário de Assistência Social, da LBV, em Petrópolis/RJ, são oferecidas oficinas de artesanato, no Serviço Vida Plena, onde aprendem técnicas para confeccionar flores em EVA e objetos decorativos.

As oficinas, além de contribuírem para o aprimoramento e aperfeiçoamento artístico, também auxiliam na geração de renda. Ao praticarem as técnicas ensinadas, os idosos melhoram na coordenação motora, nas habilidades manuais e fortalecem os vínculos afetivos, pois preenchem seu tempo vago com a criatividade, gerando bem-estar mental e qualidade de vida.

“Eu me sinto maravilhosamente bem, porque, quando eu vim para cá eu estava entrando em depressão e aqui eu fiquei bem, comecei a me enturmar mais e, graças a Deus, fiquei boa da depressão e eu fico aqui, eu gosto daqui. E eu fico muito feliz aqui, eu converso, aprendendo e, para mim, está sendo uma nova vida”, essas são as palavras da jovem da melhor idade, Maria José Ferreira, atendida pelo serviço Vida Plena, em Petrópolis.

Além do artesanato, são realizadas, nos Lares e nos Centros Comunitários de Assistência Social, da LBV, oficinas cujo o objetivo é promover a sociabilidade na Terceira Idade.

A atividade visa possibilitar a cada participante conectar-se com os seus sentimentos para que, assim, possa reconhece-los e usar a capacidade de expressão emocional da melhor forma, sempre respeitando a opinião e o espaço do outro. Estimula-se vivências coletivas, relações de afetividade e solidariedade, desenvolvendo a convivência e fortalecimento de vínculos para pessoa idosa.
Em Petrópolis, Centro Comunitário de Assistência Social, da LBV, é na Rua Luiz Pellegrini, 128 - Cascatinha - (24) 2233-1400.

                                                     

sábado, 13 de abril de 2019

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Altruísmo e bem-estar

Paiva Netto

Quem já não sentiu uma sensação de bem-estar ao socorrer o semelhante, seja por meio de uma palavra de incentivo ou da ação incisiva de amparo e socorro? Pois bem, esse sentimento prazeroso foi objeto de estudo liderado pelo neurocientista brasileiro Jorge Moll Neto, MD e Ph.D., pesquisador do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos. Ele também é diretor-presidente do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino. O trabalho foi publicado na revista científica PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America).
site da Academia Brasileira de Ciências traz esta conclusão do dr. Moll Neto: “Hoje sabemos que as boas ações estão relacionadas a um bem-estar mais prolongado do que as conquistas particulares, que têm um efeito momentâneo. Nós acreditamos que essa descoberta pode ter uma aplicação muito grande em termos de qualidade de vida e altruísmo”.

O mundo precisa de compaixão
Pesquisas dessa importância trazem significativa lição, não somente por sabermos do sentimento benéfico que nos alcança, mas pelo que isso pode representar de efetivo e concreto na melhoria da sociedade. No meu ensaio literário O Capital de Deus (Editora Elevação), assevero: O que alguns até agora não compreendem é que Caridade é sinônimo de Amor, e, por isso, a menosprezam, como se pudessem viver sem ela. E quem pode viver sem Amor? A pessoa que disser que não quer ser amada é mentirosa ou se encontra enferma, o que para mim é o mesmo. Quem mente não tem saúde boa. Porém, no Novo Mandamento de Jesus“Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35), o ser humano ama ao ser humano com o Amor que o Pai Celestial moldou como realidade divina, para que cada um de nós o siga.
Esse sentimento elevado constitui expressão sublimada de solidariedade, fraternidade, compaixão, generosidade (...) E tudo isso significa instinto de sobrevivência, pois se trata do respeito que todo cidadão deve ter para com os demais.


José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.