quarta-feira, 26 de dezembro de 2018
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
ARTIGO
Jesus é maior do que pensamos
Paiva
Netto
Costumo afirmar que o Pai Celestial desaprova qualquer
manifestação de ódio em Seu Santo Nome. Infelizmente, por vezes, vimos
irromper essa separação intolerante, cujo proveito jamais é do agrado de Deus,
que é Amor (Primeira Epístola de João,
4:8). Por isso, também abordo esse assunto em minha obra Jesus, o Profeta Divino, no capítulo “A dessectarização do
Cristianismo”. É preciso esclarecer que não significa criar outro cristianismo.
Na verdade, trata-se de devolver ao Cristo, justo e compassivo, o que é do
Cristo, como propôs Alziro Zarur (1914-1979).
Portanto, é dessa maneira abrangente que compreendemos o Jesus Ecumênico e Seus
ensinamentos redentores, isto é, acima de idiossincrasias ou atavismos
grosseiros. Um Jesus sem algemas.
O Cristo liberto de
preconceitos e tabus oferece Sua Divina Amizade igualmente aos Irmãos ateus, que também de Deus são filhos.
Jesus veio a este
planeta e sacrificou-se por Amor à humanidade. Fica aqui o nosso fraterno e
cordial convite para que todos conheçamos o Cristianismo do Cristo e
participemos dele.
Jesus é maior do que pensamos.
José de Paiva
Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
ARTIGO
Reflexão de Boa Vontade
Paiva Netto
Considerando
o sentido de Eternidade, o Universo nunca foi criado, jamais teve princípio nem
terá fim, porque ele sempre existiu e existirá em Deus. Isso não significa
dizer que o Universo é Deus, mas que, em potencial, sua existência sempre foi
uma realidade. Qualquer acontecimento, digamos que representado pelo big bang, do dr. George Gamow (1904-1968), é apenas o Operacional Divino para
determinada ocasião. Muitos Universos já existiram, porque a presença de Deus é
permanente, como o moto-contínuo, cuja equação procurada é o Amor, que é
justamente o próprio Deus (Primeira Epístola de João, 4:8).
Para
que se faça mais bem entendido aos que me honram com sua atenção, em meus
livros Reflexões da Alma (2003) e É Urgente Reeducar! (2010), apresentei
algumas de minhas modestas concepções do Criador, desenvolvendo raciocínio
nestes termos:
(...)
Um dos maiores óbices a serem vencidos pelos seres humanos na grande trajetória
para a compreensão de Deus, sob o
ponto de vista da Ciência, é deliberar a respeito de que estão pesquisando:
sobre Que ou Quem? Ou sobre o Deus Quem e/ou Quê? (não o quê, como
uma lata na rua, ou um pedaço de papel rasgado), todavia um Quê Divino, o qual, quando a Ciência O
decifrar, abrirá, a si mesma, horizontes em dimensões múltiplas da Sabedoria e
da Moral quintessenciadas. (...)
Em
tudo isso, uma condição conciliatória se faz primordial: o raciocínio humano
não pode ficar limitado ao que foi, até agora, descoberto em laboratório,
concluído pelos cálculos ou pela Fé que não ousa se deparar com a Razão. Como
propunha Allan Kardec (1804-1869): “Fé inabalável é aquela que pode encarar
frente a frente a Razão, em todas as épocas da Humanidade”.
O Talmud, livro sagrado dos judeus, é
muito claro ao demonstrar a necessidade de homens e mulheres da Fé e da Razão
serem humildes ao procurar e proclamar a Verdade: “O profeta orgulhoso perde as suas profecias; o sábio orgulhoso, a sua
sabedoria”.
José de Paiva Netto, jornalista,
radialista e escritor.
____________________________________
Serviço — Tesouros da Alma
(Paiva Netto), 304 páginas. À venda nas principais livrarias.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2018
ARTIGO
Reflexão de Boa Vontade
Saudar além dos irmãos
Paiva Netto
Há tempos observo-lhes que a miscigenação do mundo é inevitável.
Da mesma forma, destaco que o Ecumenismo dos Corações é o bom futuro da
humanidade.
As criaturas não sobrevivem adequadamente no isolamento. A
confraternização geral é um legítimo anseio que ignora fronteiras e segue
unindo, apesar dos pesares, etnias, filosofias, religiões, pátrias, enfim, seres espirituais e humanos. Em Sua
passagem pela Terra, Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista,
testemunhou, a todo momento, que esse é o caminho. Uma de Suas Solidárias
Lições ilustra bem isso: “Porque, se
amardes os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem os publicanos também
assim? Se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem
os gentios também o mesmo?” (Evangelho, segundo Mateus, 5:46 e 47).
Com muita propriedade, ensinou o
saudoso dr. Bezerra de Menezes (1831-1900),
em Evangelho do Futuro, publicado
como folhetim no periódico Reformador,
de 1905 a 1911, sob o pseudônimo Max:
“O bem tem
grande força de expansão! (...) Um povo que tem fé cria-se numa atmosfera moral
em que bebe a força para o cumprimento de todos os deveres, a mais expansiva
força das alegrias da Alma, desde a vida terrena”.
Busquemos, pois, a convivência
planetária firmada no Amor Fraterno e no respeito mútuo, sem esquecer a mais
elevada concepção de Justiça, que promana de Deus.
Identificando o preconceito
Nosso país, ainda que precise avançar muito, incentiva e
trabalha pelo respeito às diferenças. Merecem, portanto, relevância iniciativas
dedicadas a tão nobre finalidade.
A luta histórica de Zumbi
dos Palmares (1655-1695) prossegue, alcançando crescente vitória nas
consciências. O mundo se tornará mais feliz à medida que seus habitantes, sem
exceção, receberem o devido apoio e usufruírem da liberdade seguramente
adjetivada como responsável.
Um importante passo para que haja fraternidade mútua é o
reconhecimento do preconceito, às vezes velado, que a maioria nem percebe que
pratica.
Durante sua participação no programa Conexão Jesus — O
Ecumenismo Divino, da Boa Vontade TV (Oi TV — Canal 212 — e
Net Brasil/Claro TV — Canal 196), o professor doutor Kabengele Munanga, antropólogo do
Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo (USP), comentou: “Como o próprio termo diz, preconceito é um
julgamento preconcebido sobre os outros, os diferentes, sobre os quais não
temos, na realidade, um bom conhecimento. O preconceito é um dado praticamente
universal, porque todas as culturas o produzem. Não há uma sociedade que não se
defina em relação às outras. E, nessa definição, nos colocamos numa situação,
achando que somos o centro do mundo: a nossa cultura é a melhor, a nossa visão
do mundo é a ideal, a nossa religião é a melhor. Assim, julgamos os outros de
uma maneira negativa, preconcebida, sem um conhecimento objetivo. A
matéria-prima do preconceito é a diferença”.
Aliás, em Reflexões
da Alma (2003), reafirmei que racismo é obscenidade (assim como
preconceitos sociais, religiosos, científicos ou de qualquer outra espécie).
Vai solapando não somente os esforços da etnia negra, mas também dos brancos
pobres, dos índios, dos imigrantes... É preciso erradicá-lo, pois em seu bojo surgem
os mais tenebrosos tipos de perseguição, que vêm dificultando o estabelecimento
da Paz no planeta.
José de Paiva Netto, jornalista,
radialista e escritor.
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