terça-feira, 31 de maio de 2016
segunda-feira, 30 de maio de 2016
sábado, 28 de maio de 2016
Artigo: A Fé é o combustível das Boas Obras
A Fé é o combustível das Boas Obras
Paiva Netto
Em
uma palestra que proferi de improviso no Rio de Janeiro/RJ, em 5 de julho de
1991, asseverei que a Fé é o combustível das Boas Obras; portanto, do trabalho.
Tantos anos se passaram, e essa frase continua cumprindo o papel de fortalecer
os corações. É como a prece. Ela é necessária a todo instante, porque a Alma,
assim como o corpo, necessita de alimento. O que sustenta o Espírito é
justamente a oração. O Amor que vem de Deus é resultado de nossa permanente
sintonia com o Pai Celestial. Mas é preciso não esmorecer ante as intempéries
da existência. É de Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, este
incentivo basilar: “Aquele que perseverar
até ao fim será salvo” (Evangelho, segundo Mateus, 10:22).
Oração
do trabalhador
Pelo
ensejo do Dia do Trabalhador, comemorado em primeiro de maio, dedico aos
operários da Terra e do Céu da Terra — já que os mortos não morrem — a “Oração
do Trabalhador”, de autoria do nobre “Médico dos Pobres”, dr. Bezerra de Menezes (1831-1900), Espírito,
por intermédio da sensitiva Maria
Cecília Paiva, constante do livro Veleiro
de Luz:
“Senhor, nossos corações
reunidos aos corações que oram e trabalham em Teu Nome entoam o cântico de amor
e de felicidade que nos invade a Alma.
“Humildes trabalhadores de Tua
Seara, somos ainda os pequeninos aprendizes do Teu Evangelho que nos esclarece
para a longa jornada do infinito.
“Louvamos a Tua Grandeza que
estende mãos generosas à nossa debilidade, amparando-nos para que possamos
exercer o Divino Mandato que nos confiaste.
“Nós Te louvamos o nome
sagrado que imprime em nossas vidas a força necessária para empunharmos a
enxada do trabalhador consciente de sua responsabilidade.
“Nós Te agradecemos as bênçãos
generosas que deixas em nossos caminhos como frutos sazonados do Teu Amor,
ofertando-nos vitalidade maior.
“Nós Te suplicamos, Senhor,
que não nos deixes viver ao som das trombetas da vaidade, ou ao som dos elogios
fáceis.
“Sabemos, Divino Mestre, quão
pequenos e frágeis somos e quão necessárias são as Tuas Bênçãos para o nosso
fortalecimento.
“Reergue-nos, Senhor, quando
fraquejarmos.
“Inspira-nos nos momentos
difíceis.
“Ampara-nos hoje e sempre.
“Que os dias de trabalho que
Te ofertamos sejam iluminados pelas Auras de Teus Anjos, a fim de que aqueles
que se aproximarem de nós recebam a gota de orvalho que balsamiza e cura.
“Não nos deixes entregues ao
orgulho que ainda vive em nosso íntimo e permite que, humildes trabalhadores de
hoje, possamos prosseguir sempre, rumo aos mais altos planos, amando-Te e
servindo sempre em Teu Nome.
“Anjo de Deus, envolve-nos na
Tua Luz, e, estrada afora, cantaremos glórias ao Teu Nome para sempre!”.
Belíssima
oração! Faz bem à Alma. Espiritualidade Ecumênica é para isso: fazer bem ao
nosso Espírito. Portanto, muito oportuna esta palavra do meu saudoso amigo
ex-presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL) Austregésilo de Athayde (1898-1993): “A verdadeira religião ensina, orienta, edifica, porém não ameaça. A
infinita bondade de Deus não pode ser clava mortal para os pecadores”.
Um
mundo melhor
A
edição 234 da revista BOA VONTADE (março de 2013) trouxe este destaque da
palavra do vocalista do grupo Nenhum de Nós, Thedy Corrêa: “A LBV faz um
trabalho sensacional, porque muitas pessoas têm dificuldade de enxergar esta
possibilidade: a de que existe um mundo melhor... e a LBV mostra isso a elas”.
Grato
ao generoso povo brasileiro, que tem tornado possíveis essas ações de Boa
Vontade com seu imprescindível apoio.
José de
Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
sexta-feira, 27 de maio de 2016
Cursos profissionalizantes da LBV colaboram para reintegração ao mercado de trabalho
Cursos profissionalizantes da LBV colaboram para reintegração ao mercado de trabalho
A Legião da Boa Vontade (LBV) disponibiliza, por intermédio do programa Capacitação e Inclusão Produtiva, diversos cursos profissionalizantes gratuitos que preparam o participante para o concorrido mercado de trabalho.
Durante as aulas, ministradas por profissionais capacitados, o aluno desenvolve competências e habilidades pessoais. E o conteúdo transmitido não está limitado às exigências técnicas das profissões: os inscritos aprendem, entre outras coisas, a maneira correta de se comportar em uma entrevista de emprego. Além disso, os monitores ensinam a elaborar um currículo, o que aumenta as chances de alcançar a vaga desejada.
Ao término das aulas, os participantes recebem o certificado de conclusão de curso. Rumo ao mercado de trabalho! A cerimônia de entrega foi no último dia 25 de maio. Nas aulas de Informática, por exemplo, o atendido aprende a utilizar ferramentas de edição de texto e planilhas e recebem dicas acessar a internet de maneira segura. “Esse é um dos cursos que possuem grande procura por parte da população, pois o mercado de trabalho exige que o profissional conheça as ferramentas básicas. Então, a Legião da Boa Vontade oferece essa oportunidade para que o chefe de família consiga alcançar seu objetivo profissional”, explicou o instrutor.
Outro curso muito procurado pela população local é o de Manicure que tem como módulos: higienização e esterilização dos materiais, cutilagem, termoterapia e decoração de unha. As aulas possibilitam que os participantes atuem de forma independente, colaborando no sustento do lar. “Depois que fiz o curso de manicure, consegui ajudar meu esposo a sustentar minha família com o dinheiro que eu ganho fazendo unha. É uma oportunidade que chegou na hora que eu mais precisava”, disse a formanda Aline Aparecida da Rosa.
Ao término dos cursos, os atendidos recebem o certificado de conclusão das aulas. Para eles, o diploma é a chave para alcançar melhores posições profissionais. No dia 1ª de junho tem início novamente, os cursos de informática e de manicure, com duração de 3 meses e as aulas acontecem duas vezes por semana, nos turnos manhã ou tarde.
Ao término dos cursos, os atendidos recebem o certificado de conclusão das aulas. Para eles, o diploma é a chave para alcançar melhores posições profissionais. No dia 1ª de junho tem início novamente, os cursos de informática e de manicure, com duração de 3 meses e as aulas acontecem duas vezes por semana, nos turnos manhã ou tarde.
quinta-feira, 26 de maio de 2016
Artigo
Momento de silêncio e
Barão do Rio Branco
Paiva Netto
Há
décadas, estabelecemos a cerimônia de um instante de silêncio antes da oração
que sempre inicia as atividades diárias nas Instituições da Boa Vontade, no
intuito de fortalecer a ligação das equipes solidárias das IBVs com a
Espiritualidade Superior, fato que vem se tornando prática cotidiana em
empresas.
Já
comentei nas minhas preleções no rádio e na televisão algo da história do
momento de silêncio; no entanto, não custa relembrar. Em 10 de fevereiro de
1912, faleceu o diplomata, professor e jornalista José Maria da Silva Paranhos Júnior (1845-1912), o Barão do Rio
Branco, um dos maiores chanceleres, senão o maior, que o Brasil conheceu. Era
filho do Visconde do Rio Branco, o criador da Lei do Septuagenário — aos 70
anos os escravos estariam libertos, contudo, quantos alcançariam essa idade?
A morte
de Paranhos Júnior foi muito lamentada. Quando a notícia chegou a Lisboa, a
Câmara dos Deputados, sob o comando de Aresta
Branco (1862-1952), suspendeu a
sessão por meia hora, como era tradicional, em respeito ao ilustre diplomata.
Porém, o Senado, no dia posterior, cuja presidência estava a cargo de Anselmo Braamcamp (1849-1921),
secretariado por Bernardino Roque e Bernardo Paes de Almeida, inovou o costume. O presidente fez uma pausa na
reunião e destacou: “Os altos
serviços por aquele estadista prestados a Portugal e a circunstância de ser ele
ministro quando o Brasil reconheceu a república portuguesa”, conforme o
registro do lisboeta Diário de
Notícias, que ainda anotou: “Honrou
também o Barão do Rio Branco as tradições lusitanas da origem da sua família e
por tudo isso propôs que durante dez minutos, e como homenagem à sua memória,
os senhores senadores se conservassem silenciosos nos seus lugares. Assim se
fez...”.
Foi a
deferência ao grande brasileiro que retornara à Pátria Espiritual.
O Cristo
interno
Diante da
vida tão atribulada que levamos, surge a argumentação: “É dificílimo obter um minuto de silêncio, que seja, com as crianças
correndo, num feliz alarido, o vizinho com o som superelevado, aquela britadeira
em frente da minha janela, ou com os mil problemas que tenho de enfrentar.
Sinto muito, mas não consigo”.
Consegue,
sim! Não falo restritamente da quietude física. Refiro-me em especial àquela
buscada dentro do Espírito. Você mesmo, às vezes num ônibus barulhento,
apinhado, quente, o tráfego intenso, desliga-se pensando naquela questão que
precisa sanar. Nada em volta o perturba ou o estorva. E quando desce do
coletivo diz: “Puxa vida! Parecia
impossível sair de tamanha enrascada e agora, naquele bendito ônibus, embora
jogando calor em mim, a solução apareceu”. Por quê?! Porque Você entrou no
silêncio, dialogou com o seu Cristo interno, com a ajuda do Espírito Santo.
Tudo na
existência material é relativo. Basta ver que nas guerras pessoas se matam na
presença de paisagens extraordinárias que Deus lhes oferece para acender no
âmago justamente a vontade de viver.
Maior
riqueza
Os guris
estão correndo, abrindo a geladeira, está uma confusão no meio da rua? Você
saberá entrar no silêncio de si mesmo, de si própria, para sentir no íntimo a
influência divina. Aproveite esses instantes de meditação, leia o Evangelho de
Jesus, riqueza imensa deste e do Outro Mundo, e verá quantos benefícios a sua
vida receberá. Mas, primeiro, vamos aplacar os ruídos da Alma. Um minuto de
silêncio.
TBV
O Templo
da Boa Vontade, em Brasília, é hoje amplamente reconhecido como excelente local
para a criatura aquietar o coração e elevar o pensamento ao mais Alto, ganhando
assim forças para seguir avante. O TBV preconiza o Ecumenismo Total, expressão
criada pelo saudoso fundador da LBV, Alziro
Zarur (1914-1979), o qual propõe a fraterna aliança da Humanidade da Terra
com a do Mundo Espiritual Superior e com qualquer civilização que possa haver
no Espaço.
José de
Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
sábado, 21 de maio de 2016
ARTIGO
Daniel, a Fé e o poder da Prece
Paiva Netto
Da edição revista e ampliada de Cidadania
do Espírito, que a Editora Elevação em breve lançará, adianto-lhes trecho
de entrevista que concedi ao escritor Alcione
Giacomitti, para o seu livro Os
Pilares da Sabedoria de um Novo Mundo (2001):
Costumo dizer que o milagre que Deus espera dos seres humanos (e
espirituais) é que aprendam a amar-se. E a Prece é ferramenta poderosa para
essa metamorfose urgente, porquanto a oração é o alimento da Alma, e o Amor, a
substância da Justiça e da Paz. Tanto é verdade que inspirou a Melanchton (1497-1560), educador e
teólogo luterano, esta preciosa manifestação: “As tribulações e as perplexidades levam-me à Prece; em compensação, a
Prece aparta-me dessas aflições”.
O Profeta Daniel, famoso pela
interpretação que fez do sonho de Nabucodonosor
(Livro de Daniel, capítulo 2o), por jamais duvidar do
Senhor dos Universos, comprovou tal força oriunda da convicção suprema no Pai
Celestial. Não titubeou nem mesmo quando Dario,
o Medo, assinou edito que condenava à cova de leões os que adorassem, durante o
período de um mês, qualquer deus ou homem que não fosse o próprio rei. Neste
episódio, vemos o soberano de Babilônia ser induzido maliciosamente por seus
príncipes ardilosos, os quais desejavam encontrar alguma infração na conduta
impecável daquele que seria promovido a administrador de todo o reino. Isso não
impediu Daniel de reverenciar o Criador, orando de joelhos, como de hábito,
três vezes ao dia. Denunciado o profeta pelos que cavavam sua ruína, Dario, com
lamento e pesar, sentenciou-o à morte, ainda que tentando, sem sucesso, evitar
tamanha injustiça. Agoniza, então, em seu palácio, passando a noite em jejum.
Pela manhã, dirige-se às pressas ao local do martírio, testemunhando fato
milagroso.
Sem um arranhão sequer, Daniel louvava: “Ó rei, vive para sempre! O meu Deus enviou o Seu anjo, e fechou a boca
dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência
diante Dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum”.
Nem é preciso descrever quão feliz ficou Dario. E à forma dura e crua
daquele tempo, parecido algumas vezes com este, fez com que os acusadores do
profeta, com suas famílias, fossem lançados às garras dos leões.
Depois disso, o rei conclamou o povo a adorar o Deus de Daniel por ser o
Deus vivo que permanece eternamente, cujo reino não se pode destruir (Dn, cap. 6).
Paulo Apóstolo escreveu que “a Fé é a substância das coisas desejadas, a
convicção de fatos que não se veem” (Epístola aos Hebreus, 11:1).
José de
Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
domingo, 15 de maio de 2016
Artigo: Que falta ao mundo para que haja Paz?
Que falta ao mundo para que haja Paz?
Paiva Netto
Em tempo algum a civilização alcançou tamanho grau de tecnologia. Que
falta, pois, para que haja Paz? Resta sublimar as ações do progresso com a
Espiritualidade Ecumênica, que potencialmente nos acompanha — saibamos ou não
saibamos, queiramos ou não queiramos — desde antes do berço e de que devemos
ser proclamadores, como crentes em Deus. Naturalmente que entendido como Amor,
Verdade e também Justiça, que “é
o apoio do mundo”, ao passo que “a
injustiça, pelo contrário, é origem e fonte de todas as calamidades que o
afligem”, consoante o pensamento do filósofo Dietrich de Holbach (1723-1789).
Como escrevi em Dialética
da Boa Vontade — Reflexões e Pensamentos, lançado em 1987: Num futuro que
nós, civis, religiosos e militares de bom senso, desejamos próximo, não mais se
firmará a Paz sob as esteiras rolantes de tanques ou ao troar de canhões; sobre
pilhas de cadáveres ou multidões de viúvas e órfãos; nem mesmo sobre grandiosas
realizações de progresso material sem Deus. Isto é, sem o correspondente avanço
ético, moral e espiritual. O ser humano descobrirá que não é somente sexo,
estômago e intelecto, jugulado ao que toma como realidade única. Há nele o
Espírito eterno, que lhe fala de outras vidas e outros mundos, que procura pela
Intuição ou pela Razão. A paz dos homens é, ainda hoje, a dos lobos e de alguns
loucos imprevidentes que dirigem povos da Terra.
A Paz, a verdadeira Paz, nasce primeiro do coração limpo do homem. E só
Jesus pode purificar o coração da Humanidade de todo o ódio, porque Jesus é o
Senhor da Paz.
José de
Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
sexta-feira, 13 de maio de 2016
ARTIGO Ecumenismo dos corações
Ecumenismo dos corações*
Paiva Netto
Quando falamos em Ecumenismo, queremos dizer universalismo, do Bem,
Fraternidade sem fronteiras, Solidariedade internacional, visto que entendemos
a Humanidade como uma família. E não existe uma só em que todos os filhos
tenham o mesmo comportamento. Cada um é um cosmos independente, o que não
significa dizer que esses “corpos celestes” tenham de esbarrar uns nos outros.
Seria o caos. (...) Referimo-nos ao Ecumenismo
dos Corações do
sentimento bom, que independe das diferenças comuns da família humana, em que
as pessoas raciocinam de acordo com o amadurecimento próprio, com a extensão do
seu saber ou da falta dele. Aquele que nos convence a não perder tempo com
ódios e contendas estéreis, mas a estender a mão aos caídos, pois se
comove com a dor, tira a camisa para vestir o nu, contribui para o
bálsamo curador de quem se encontra enfermo, protege os órfãos e as viúvas,
como ensina Jesus, no Evangelho, segundo Mateus,
10:8. Quem compreende o alto sentido do Ecumenismo dos Corações sabe que a Educação com Espiritualidade
Ecumênica é fundamental para
o progresso dos povos, porque Ecumenismo é Educação
aberta à Paz, para o fortalecimento de uma nação (não para que domine
as outras); portanto, o abrigo de um país e a sobrevivência do orbe que nos
agasalha como filhos nem sempre bem-comportados.
Basta lembrar o lamentável fenômeno do aquecimento global, cada vez
menos desmentido pelas maiores cabeças pensantes do mundo. (...) Os
vanguardeiros — ecólogos, políticos e cientistas de ponta — já procuram
soluções práticas para conter a poluição, que nos envenena desde o útero
materno. (...)
Conforme afirmei, em 1981, ao jornalista Paulo Rappoccio
Parisi (1921-2016) e reproduzi na revista Globalização do Amor Fraterno,
nunca como agora se fez tão indispensável unir os esforços na luta contra a
fome e pela preservação da vida no planeta. É imperioso aproveitar o
empenho de todos, ecologistas e seus detratores, assim como trabalhadores,
empresários, o pessoal da mídia (escrita, falada e televisionada, e, agora, eu
incluo a internet), sindicalistas, políticos, militares, advogados, cientistas,
religiosos, céticos, ateus, filósofos, sociólogos, antropólogos, artistas,
esportistas, professores, médicos, estudantes ou não (bem que gostaríamos que
todos se encontrassem nos bancos escolares), donas de casa, chefes de família,
barbeiros, manicures, taxistas, varredores de rua e demais segmentos da
sociedade.
A primeira mulher a ir ao espaço (1963), a cosmonauta russa Valentina Tereshkova,
resumiu numa frase que muito tem a ver com a gravidade do que estamos
enfrentando ante o problema do aquecimento global: “Uma vez que você já esteve no
espaço, poderá apreciar quão pequena e frágil a Terra é”.
O assunto tornou-se dramático, e suas perspectivas, trágicas. Pelos
mesmos motivos, urge o fortalecimento de um ecumenismo que supere barreiras, aplaque
ódios, promova a troca de experiências que instiguem a criatividade global,
corroborando o valor da cooperação sócio-humanitária das parcerias, como,
por exemplo, nas
cooperativas populares em que as mulheres têm grande desempenho, destacado
o fato de que são frontalmente contra o desperdício. Há realmente muito
que aprender uns com os outros. O roteiro diverso comprovadamente é o da
violência, da brutalidade, das guerras, que invadem os lares em todo o orbe.
Alziro Zarur (1914-1979), saudoso
Proclamador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, enfatizava que
as batalhas pelo Bem exigem denodo.
Simone de Beauvoir (1908-1986),
escritora, filósofa e feminista francesa, acertou ao afirmar: “Todo êxito envolve uma abdicação”.
Resumindo: cada vez que
suplantarmos arrogância e preconceito, existirá sempre o que absorver de justo
e bom com todos os componentes desta ampla “Arca de Noé”, que é o mundo
globalizado de hoje. Daí preconizarmos a união de todos pelo bem de todos,
porquanto compartilhamos uma única morada, a Terra. Os abusos de seus
habitantes vêm exigindo providência imperativa: ou integra ou desintegra (...),
razão por que devemos trabalhar estrategicamente em parcerias que promovam
prosperidade efetiva para as massas populares.
Nosso tempo requer, sem delongas, que se desenvolva uma real consciência
dos problemas sociais que
precisam de solução para ontem. Jamais é ou foi suficiente levantar o
vidro do carro. A necessidade de reformas bate às portas. Façamo-las antes que
processos traumáticos da sociedade cobrem atitude. E aí, além dos anéis,
ir-se-ão os dedos. Não faltam exemplos na História.
________________________
* Trecho extraído do
artigo “Oito Objetivos do Milênio”, publicado na revista Globalização do Amor Fraterno (português, inglês, francês, alemão,
italiano, espanhol e esperanto), entregue aos chefes de Estado e demais
representações durante o High-Level
Segment 2007, da ONU, em Genebra (Suíça).
José de
Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
quinta-feira, 12 de maio de 2016
domingo, 8 de maio de 2016
Artigo: Todas as mulheres são mães
Todas as mulheres são mães
Paiva Netto
Na Legião da Boa Vontade, LBV, a visão que temos da maternidade é ampla.
É o que comentei em 22 de maio de 1988, na Folha de S.Paulo:
Deus, Mãe e Pai dos seres humanos, é universal abrangência. Assim sendo, Mães não
são apenas as que geram filhos carnais. Também são aquelas que se consagram à
sobrevivência dos filhos dos outros: as crianças órfãs, até mesmo de pais
vivos; as das Mães que precisam trabalhar e não têm pessoa de confiança com
quem deixá-las; as das que são irremediavelmente enfermas. Tal como se lê no
“Poema do Grande Milênio”, de Alziro Zarur (1914-1979): "(...) Os filhos são filhos
de todas as mães, e as mães são as mães de todos os filhos".
Mães são ainda as que se devotam à Arte, à Literatura, à Ciência, à
Filosofia, à Religião, à Política, à Economia, afinal a todos os setores do
pensamento ou ação criadora, a gerar “filhos” de sua dedicada competência pelo
desenvolvimento da Humanidade. A LBV não ergue bastilhas, pelo contrário, as
derriba com renovada Boa Vontade. (...)
Muito oportuna também é outra composição poética do velho Zarur: “Poema
das Mães”, uma ode à face maternal, à necessidade da marca afetuosa e forte
deste ser no governo dos povos:
"Poema das Mães"
"Desde que o mundo é mundo, até onde vai/ O arqueológico olhar da
pré-História,/ Na família dos nobres ou da escória/ A mãe não manda, pois quem
manda é o pai.
"Sem pretensão alguma a Nostradamus,/ Eu creio que a razão desse
destino/ Da mulher-mãe, que todos subjugamos,/ É o Deus antropomorfo-masculino.
"‘Se é homem o Criador (raciocinaram/ Os argutos filósofos de
antanho),/ Façamos das mulheres um rebanho...’ / E assim fizeram quando assim
pensaram.
"Desde então, temos visto a velha farsa/ Representada, com
solenidade,/ Nos países de toda a Humanidade/ Onde a moral pré-histórica anda
esparsa.
“‘As mulheres não podem entender-nos’,/ Diziam os despóticos senhores./
E fomos vendo, em séculos de horrores,/ A falência dos homens nos governos.
“Ao meditar, em raras horas mansas,/ Cheguei a conclusões
desprimorosas:/ Os homens são crianças rancorosas,/ Sem a graça espontânea das
crianças.
“Só então compreendi o caos da guerra,/ Em seus apavorantes misereres:/
Coisa impossível de se ver na terra,/ Quando os governos forem de mulheres.
“Assim é que não pode continuar!/ Porque os ‘chefes’ — piores do que os
cães/ Hidrófobos — têm este singular/ Defeito imenso de não serem mães”.
Retrato de Mãe
Abro a revista BOA VONTADE e encontro esta joia do
saudoso bispo chileno Dom Ramón Ángel Jara (1852-1917): “Existe uma simples mulher
que possui um pouco de Deus pela imensidade de seu Amor, e muito de anjo pela
constância de sua dedicação. Mulher que, sendo jovem, pensa como anciã; e, na
velhice, trabalha como se tivesse o vigor da juventude; se é ignorante, decifra
os problemas da vida com mais acerto do que um sábio; sendo culta, amolda-se à
simplicidade das crianças; quando pobre, considera-se bastante rica com a
felicidade daqueles que ama; e, sendo rica, daria com prazer sua riqueza para
não sofrer a injúria da ingratidão. Forte ou intrépida, entretanto estremece
ante o choro de uma criancinha; franzina, se reveste, às vezes, da bravura de
um leão. Mulher que, enquanto viva, não sabemos dar-lhe o devido valor, porque
a seu lado todas as nossas dores se apagam... Mas, depois de morta, daríamos
tudo o que somos e tudo o que temos para vê-la de novo um só instante e dela
receber a carícia de seus abraços, uma palavra de seus lábios... Não exijais de
mim que diga o nome dessa mulher se não quiserdes que eu inunde de lágrimas
este álbum, porque já a vi passar em meu caminho. Porém, quando os vossos
filhos crescerem, lede-lhes esta página. E eles, cobrindo-vos de beijos, dirão
que um pobre viandante, em retribuição da magnífica hospedagem recebida, deixou
gravado neste álbum, para todos, o retrato de sua própria Mãe”.
Dizem que Mãe não tem rima. Será?! Então secou-se-lhes a musa, ou saiu
em férias... Mas não semelhantemente à famosa experiência de Guerra
Junqueiro (1850-1923).
Amor faz rima perfeita com Mãe. Mãe é eterna também.
José de
Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
sábado, 7 de maio de 2016
artigo
Horizonte além do horizonte
Paiva Netto
Em 24 de outubro de 2009, durante as comemorações dos 20 anos
do Templo da Boa Vontade, localizado em Brasília/DF, lancei a primeira e,
portanto, histórica publicação da Academia Jesus, o
Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, cujo tema principal é o
revolucionário “Amai-vos como Eu vos amei” de Jesus, a
estrutura de um mundo novo.
Permitam-me, então, trazer-lhes trechos do que os jovens
integrantes da Academia escreveram sobre A Proclamação do Novo
Mandamento de Jesus – A saga heroica de Alziro
Zarur (1914-1979)
na Terra:
“O Cristo, enquanto caminhou pelo mundo, deixou parábolas
e exemplos pragmáticos do Amor e da Justiça Divinos, incluindo a Lei capaz de
nos transformar para sempre e de nos fazer entender a origem e o objetivo da
existência. Depois de quase dois milênios, o Brasil foi palco da revelação
pouco estudada e de reconfortante conceito: em 7 de Setembro de 1959, o saudoso
fundador da LBV, Alziro Zarur,
fez, em Campinas/SP, a Proclamação do Mandamento Novo: ‘Amai-vos como Eu vos
amei’ (Evangelho, segundo João,
13:34). É a História dessa revelação, da ordem espiritual de criar a LBV e do
avanço da Obra na Seara do Bem que a Academia Jesus resumidamente narra neste
livro. E diga-me, amigo leitor, amiga leitora, que pessoa ou povo não carece
desse Amor Celeste para, de fato, viver uma sociedade melhor, porquanto justa?
O contrário disso é o que infelizmente se vem alastrando pelo mundo: poluição,
violência, temor, guerras. A Proclamação do ‘Amai-vos’ de Jesus é definida
por Paiva Netto como ‘um
dos atos mais comoventes e decisivos da História — o tempo provará’. E
completa: ‘(...) A
visão que a Sabedoria imanente do Mandamento Novo nos abre torna compreensível
o incompreensível; suportável, o insuportável’.
“A Academia Jesus é composta pelo Instituto de Estudo,
Pesquisa e Vivência do Novo Mandamento de Jesus e pelo Instituto de Estudo e
Pesquisa da Ciência da Alma. Por meio da produção de um saber que a todos
conforte, isto é, espiritual e terreno, tem por objetivo dessectarizar a
maneira como alguns veem o Cristo de Deus e o Cristianismo, isto é, mostrar a
influência e a aplicabilidade das lições universais e eternas do Acadêmico
Celeste em todos os campos do conhecimento, que não se limita às fronteiras
físicas”.
Além do além
Todo esse esforço de Fé Realizante que os jovens de Boa
Vontade descrevem visa demonstrar o acanhamento de qualquer campanha infrene de
reducionismo de todo o significado divino-humano de Jesus, que, no famoso
diálogo com Nicodemos (Evangelho, segundo João, 3:1 a 21), nos
desperta para o fato de que existe uma Espiritualidade além da espiritualidade,
uma Filosofia além da filosofia, uma Ciência além da ciência, uma Economia além
da economia, uma Política além da política, uma Arte além da arte, um Esporte
além do esporte, uma Existência além da existência, um Horizonte além do
horizonte, um Deus Divino além do deus humano. A Academia Jesus nasce para
iluminar o conteúdo ideológico (espiritual e humano) dos seres de Boa Vontade,
da Terra e do Céu da Terra, em todas as áreas de atuação, para que sua forma de
exprimir-se e de existir não seja espiritualmente vazia, e que, por isso, a
Doutrina do Cristo, em Espírito e Verdade, à luz do “Amai-vos” (Evangelho,
segundo João, capítulos 13 e 15) cumpra sua notável tarefa de esclarecer e
libertar as criaturas, pois o Criador deseja que ninguém se perca (Segunda
Epístola de Pedro, 3:9). Por isso, criou a Lei das
Reencarnações ou das possibilidades sucessivas de remissão (...).
Eis, em suma, a mensagem de Jesus que esses jovens querem
ressaltar: a Paz para todos os povos e nações, de modo que definitivamente se
aliem, como no caso da sobrevivência da Terra — governo e povo, empresários e
ONGs ambientalistas e assim por diante. A questão é conduzir a Economia pensando
no Capital de Deus, o ser humano.
José de
Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
sexta-feira, 6 de maio de 2016
LBV - 55 anos amparando famílias em Nova Friburgo
LBV - 55 anos amparando famílias em Nova Friburgo
O evento reuniu colaboradores, voluntários, parceiros, autoridades e atendidos pela Instituição
A Legião da Boa Vontade completou no último dia 4 de maio, o seu 55º aniversário na cidade de Nova Friburgo, Região Serrana do Estado do RJ. Por meio do seu Centro Comunitário de Assistência Social, a Instituição presta relevante trabalho que contribui, de forma eficaz, para a melhoria da qualidade de vida das famílias de baixa renda atendidas, advindas das comunidades do entorno.
Num clima de descontração e felicidade, a comemoração aconteceu na última terça-feira, dia 24 de maio, onde crianças, jovens, idosos e adultos atendidos pelos diversos programas socioeducacionais, confraternizaram com os visitantes, colaboradores, voluntários, parceiros e ilustres personalidades que prestigiaram o evento.
O senhor Manuel Carlos Souza fala da satisfação em participar das atividades voluntárias da Entidade: “me sinto muito feliz, ainda mais por conhecer em vida, o saudoso Alziro Zarur, em 1951. Me sinto muito feliz em ser um voluntário e ensinar as senhoras da terceira idade, o que eu sei de arte. Me dá ânimo pra mais alguns anos, ensinar um pouco mais.” Ele aproveitou a oportunidade para parabenizar o Diretor-Presidente da LBV, pelos 60 anos de trabalho na Seara do Bem: “não esmoreça, continue, o senhor está no caminho certo. Queria que todas as autoridades do nosso País tivessem o mesmo empenho que o senhor tem com a juventude e com a terceira idade. Se todos fizessem o que o senhor está fazendo, o mundo seria um mundo de amor, um mundo de Jesus.”
Tenente Hélio Dias, representando o 6º Grupamento de Bombeiros do município, avalia o trabalho da Legião da Boa Vontade, com suas instalações reformadas e oferecendo à população, com o imprescindível apoio do povo e de parceiros, os programas Criança: Futuro no Presente!; Capacitação e Inclusão Produtiva e o Vida Plena: “ é um prazer estar aqui, nesta festividade de 55 anos da LBV, nesta cidade, e parabenizar as instalações bem arejadas, amplas e o belo trabalho sociocultural que vocês realizam com as crianças e as pessoas da terceira idade.”
Daniel Felipe Almeida da Silva, 12 anos, participa do programa Criança: Futuro no Presente! fala o porquê de sua mãe procurou a Instituição: “minha confiou na LBV e achou legal eu e meus irmãos frequentarmos aqui. Aprendi várias coisas: mais educação, tocar flauta, ter respeito pelos outros. Minhas notas melhoraram muito depois que vim pra cá. Irmão Paiva, o senhor foi incrível para ajudar muita gente e inclusive, eu.”
Éllida Mariane Barbosa, responsável da LBV, fala da atuação na cidade: “há 55 anos a LBV se instalou e desde então, vem fazendo a diferença na cidade, com os programas socioeducacionais (Criança: Futuro no Presente!; Capacitação e Inclusão Produtiva e o Vida Plena)e com a ajuda do povo para mudar a comunidade, de uma forma geral, para melhor.
Barney Campos, repórter da Lual TV, antiga parceira da LBV, também prestigiando o aniversário e registrando tudo para a emissora: “nós fazemos sempre reportagem aqui, na LBV, vizinha da gente. Temos sempre a oportunidade de mostrar o trabalho que a LBV desenvolve. Eu lembro da primeira reportagem que fiz aqui, que foi a entrega das Cestas de alimentos, no Natal. Inclusive, ajudei a entregar as cestas. Muitas famílias atendidas, muita gente elogiando, muitas senhoras, muitas crianças. A gente vê que a Instituição tem um trabalho fundamental na sociedade, porque num País que carece tanto de educação, de segurança, a LBV tem um papel fundamental nisso, e vem praticando com muita excelência no bairro de Olaria, que é o maior bairro de Friburgo. A Instituição tem uma importância muito grande pra cidade. É uma via de mão dupla, as TVs têm um papel social muito grande na cidade, e a gente, graças a Deus é parceiro dessa Instituição, sempre que a gente pode, vem em todos os eventos, cobrindo com o maior prazer, coloca as chamadas da LBV durante a programação de todas as campanhas. A Lual TV pode dizer que é parceira, na prática, da LBV.”
O Centro Comunitário de Assistência Social da LBV está localizado na Rua Júlio Antonio Thurler, 04 - Olaria - (22) 2522-5078
quarta-feira, 4 de maio de 2016
ARTIGO Até quando cativos?
Até quando cativos?
Paiva Netto
Dezoito de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração
Sexual de Crianças e Adolescentes. Trata-se do cumprimento da Lei 9.970, de
maio de 2000.
Segundo o Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual de
Crianças e Adolescentes, “a data é uma
lembrança a toda a sociedade brasileira sobre a menina sequestrada em 18 de
maio de 1973, Araceli Cabrera Sanches,
então com 8 anos, quando foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros
de uma tradicional família capixaba. Muita gente acompanhou o desenrolar do
caso, poucos, entretanto, foram capazes de denunciar o acontecido”.
Já se passaram mais de 40 anos desse lamentável episódio! É verdade que
muitas louváveis iniciativas pelo país se empenham para evitar novas Aracelis.
Contudo, até agora, não foi possível impedir que outras vítimas surjam a cada
dia.
O brado renovado aqui é que a sociedade e seus órgãos constituídos
jamais fechem seus olhos para tamanha calamidade. Esse “seriado” horripilante,
cujas temporadas prosseguem ininterruptas e ainda sem data de término, não é
uma ficção. A realidade de dramas inumeráveis continua clamando por mais
segurança, bom senso, atitudes preventivas, justiça e caridade de todos nós.
E nada melhor do que abordarmos esse horror no ensejo da celebração da
Lei Áurea no Brasil, 13/5. Enquanto um só indivíduo, independentemente de sua
etnia – seja criança, adolescente, jovem, adulto, idoso, mulher, homem – sofrer
qualquer tipo de violação de seus direitos de cidadania, vivenciaremos um
estado de cativeiro.
Marca da inclusão
Sob diferenciado espírito acolhedor, funciona a nossa rede de ensino
pelo país, na qual desenvolvemos a Pedagogia do Afeto e a Pedagogia do Cidadão
Ecumênico, diretrizes da linha educacional que adotamos, que têm como alicerce
a Espiritualidade Ecumênica.
Em 2014, o Conjunto Educacional Boa Vontade, em São Paulo/SP, recebeu
integrantes da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP): a professora doutora Emília Cipriano Sanches, do curso de
Pedagogia; a professora Regina Helena
Zerbini Denigres; e as estudantes de Pedagogia Isadora Prados, Gabriela
Romera, Melissa Rodrigues, Adriana Rocha e Paula Scobosa.
O Coral e o Grupo de Instrumentistas Infantojuvenis Boa Vontade as
recepcionaram com uma canção de boas-vindas e uma música em Libras (Língua
Brasileira de Sinais), que eles aprendem em sala de aula.
A dra. Emília Sanches, também coordenadora da Consultoria e Assessoria
Educacional Aprender a Ser, destacou aos alunos: “Uma emoção muito grande! Quem educa, educa para transformar, e vocês
estão transformando. Fiquei olhando a expressão de cada um, a felicidade.
Agradeço com muito carinho por vocês me fazerem acreditar que é possível ter
crianças e jovens trabalhando numa perspectiva de transformação. A música que
apresentaram traz uma mensagem maravilhosa, que é da inclusão. E a grande marca
desta Instituição é a inclusão. Parabéns por fazerem essa verdade da inclusão
se manifestar nas nossas vidas. Muito obrigada!”.
José de
Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
segunda-feira, 2 de maio de 2016
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