Persistência é a irmã gêmea da
excelência. Uma é a mãe da qualidade, a outra é a mãe do tempo.
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Artigo
Um Cidadão chamado Solidariedade
A luta contra a fome, da qual Betinho se
tornou um poderoso aríete, naturalmente reclama constantes investidas.
Paiva Netto
Em 9 de agosto de 1997, Betinho, mineiro de Bocaiúva, voltou à Pátria
Espiritual. Creio que uma das principais contribuições do saudoso sociólogo
tenha sido mobilizar Solidariedade Brasil afora, por isso em 1981 criou o Ibase
(Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas).
Bem merecido e exato foi o prêmio que recebeu no fim de 1996, no Plenário
do Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica, o ParlaMundi da Legião da Boa
Vontade, em Brasília/DF: a Comenda da Ordem do Mérito da Fraternidade Ecumênica,
na categoria “Solidariedade”.
Sem ela, a sociedade sucumbe ao egoísmo. O mais trágico erro é o milenar
desrespeito à sagrada pessoa humana, o Capital de Deus.
Já em março de 1985, no Diário
Popular, de São Paulo/SP, comentava o jornalista Anderson França: “A crise
econômica que afeta o mundo é uma verdadeira praga e, nesse sentido, a brecha entre
os países ricos e os pobres aumentará até o ano 2000, vitimando mais de 600
milhões de pessoas, que viverão abaixo do nível da pobreza. Essa tétrica
advertência é do Fundo das Nações Unidas para Atividades Populacionais, que
acaba de analisar as atuais tendências de crescimento econômico no mundo. Na
realidade, a indigência nos países em via de desenvolvimento é e será fruto das
disparidades internacionais, em cujo leque se encaixam o alto custo dos
empréstimos e a crise do pagamento das dívidas. Em outras palavras, os países
ricos continuarão a ter uma receita per capita no mínimo 200 vezes maior do que a dos
países pobres. Para exemplificar bem o grau dessa barbaridade, é bom dizer que
a quantidade de trigo destinada pelos EUA ao fabrico de ração animal daria,
tranquilamente, para, de uma só tacada, estancar a fome no continente
africano...”
"O Bicho"
Cabe aqui, por oportuno, um veemente protesto do grande poeta Manuel Bandeira (1886-1968) contra a
falta de humanidade da Humanidade que permanece ameaçando povos incontáveis:
“Vi ontem um bicho
“na imundície do pátio
“catando comida entre os detritos.
“Quando achava alguma coisa,
“não examinava nem cheirava:
“Engolia com voracidade.
“O bicho não era um cão,
“não era um gato,
“não era um rato.
“O bicho, meu Deus,
“era um homem”.
Por isso, a luta contra a fome, da qual o ilustre professor Herbert de Souza (1935-1997) se tornou
um poderoso aríete, naturalmente reclama constantes investidas.
Sem o sentido da Fraternidade que se projeta na ação solidária, da qual
Jesus é um luminoso exemplo, que problemas serão efetivamente aplacados, mesmo
por força do progresso tecnológico em vigor?
Conforme escrevi no meu artigo "Independência", publicado pela Folha de S.Paulo, em 7 de
setembro de 1986, numa época em que, pelo avanço da tecnologia, as expectativas
de produção ficam ultrapassadas, a fome é realmente um escândalo! Por quê?!
Falta de Amor nas Almas, que resulta na exaltação do nefando ismo do ego.
O irmão do Henfil (1944-1988)
(guardo comigo bem-humorada e ilustrada dedicatória que o sempre lembrado
cartunista — por sinal, também mineiro, de Ribeirão das Neves — me enviou no
seu O Diário de um Cucaracha) soube ver, através das lentes da verdade
social, o que Benjamin Franklin
(1706-1790) registrou nas suas meditações: “Onde
há fome, não há respeito à lei (...)”.
Isto é, um dia, tudo pode acontecer. O Povo é uma permanente surpresa.
Fala Betinho
A Providência Divina suscita homens de estirpe no seio de todas as
nações e em todos os tempos, para que as consciências não adormeçam e que do
hábito de refletir surjam ações humanitárias de extensos resultados. Eis por
que encerro esta singela homenagem, recordando expressiva advertência do
imortal Cidadão Solidariedade: “A fome é exclusão. Da terra, da renda, do
emprego, do salário, da educação, da economia, da vida e da cidadania. Quando
uma pessoa chega a não ter o que comer, é porque tudo o mais já lhe foi negado.
É uma espécie de cerceamento moderno ou de exílio. A morte em vida. E exílio da
Terra. (...) fizemos verdadeiros milagres de desenvolvimento. Um dos maiores
PIBs do mundo abraçado com a pobreza é a miséria mais espantosa. (...) dois
mundos no mesmo país, na mesma cidade, muito próximos pela geografia e
infinitamente distantes como experiência de humanidade”.
Ninguém diria melhor. Parabéns, Betinho, onde quer que esteja! E sabemos
que é em um bom lugar. E
continua vivo, porque os mortos não morrem.
José
de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
Frase do Dia.
Se quiser triunfar na
vida, faça da perseverança a sua melhor amiga; da experiência, o seu
conselheiro; da prudência, o seu irmão mais velho; e da esperança; o seu anjo da guarda.
quinta-feira, 25 de agosto de 2016
LBV
LBV promove mostra cultural em comemoração ao Dia do Folclore
A atividade resgata a cultura popular brasileira
Nas unidades de atendimento da Legião da Boa Vontade (LBV) ocorrem constantemente, atividades que desenvolvem a criatividade e o protagonismo infanto-juvenil. No mês de agosto, em comemoração ao Dia do Folclore (22), o Centro Educacional José de Paiva Netto, em Del Castilho, RJ, promoveu do dia 23 a 31 de agosto, uma Mostra Cultural com artes produzidas pelos alunos para valorizar e resgatar a cultura brasileira. Houve a exposição de desenhos artísticos, danças regionais, cantigas de roda e uma saborosa degustação de comidas típicas.
Ao conhecerem as principais lendas e personagens do folclore nacional, os alunos exploraram suas criatividades e por meio de manifestações artísticas variadas (pintura, desenho, máscaras etc), aprimorando suas habilidades artísticas e apresentaram seus trabalhos numa exposição aberta ao público. A exposição fez parte do projeto “ Folclore – encanto, liberdade, cultura e lazer do povo”, e foi realizada nas dependências da Unidade escolar da LBV. O projeto, além da contribuição pedagógica da arte, despertou o interesse e o respeito dos alunos, pela diversidade cultural do nosso país e da grande contribuição que o folclore traz para a riqueza da identidade do nosso povo.
Uma das etapas do projeto incluiu pesquisas sobre o estilo e a história de vida de cada região brasileira: “envolvemos nesse projeto todas as turmas da educação infantil até o fundamental I, pensando em valorizar nossa cultura brasileira, porque cada região do nosso País tem as suas histórias, brincadeiras que são transmitidas de geração em geração e a gente precisa acompanhar, compartilhar essa cultura brasileira, valorizá-la para os nossos alunos. Cada turma com seu educador realizou as atividades, preparou em sala de aula os seus trabalhos e nós, hoje, estamos fazendo a exposição no pátio da escola e a feira de degustação com comidas típicas de cada região. Tudo foi abordado: o tipo de comida, vestimentas, lendas, parlendas, ditos populares referente a cada região e também a influência de outros povos na nossa formação, incluindo negros, índios e imigrantes. As crianças ficaram muito empolgadas com essas atividades que fizeram com seus professores. Os alunos participam da construção de cada atividade proposta pelos educadores”, ressalta a coordenador pedagógica LBV e responsável pela mostra, Patrícia Ventura.
O Centro Educacional José de Paiva Netto, da LBV está localizado na Av. Dom Hélder Câmara, 3059 – Del Castilho. Informações pelo telefone (21) 3297-7100.
quarta-feira, 24 de agosto de 2016
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Frase do Dia.
A vitalidade é demonstrada não apenas
pela persistência, mas pela capacidade de começar de novo.
sábado, 20 de agosto de 2016
Frase do Dia.
A perseverança não é uma longa corrida;
ela é muitas corridas curtas, uma depois da outra.
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
Artigo
REFLEXÃO DE BOA
VONTADE
Em favor da Vida,
contra o suicídio
Paiva
Netto
Nos tempos atuais não é difícil
encontrar alguém desesperado, desiludido e desanimado, a indagar-se: “Quanta luta! Para quê? Será que vale a pena
tudo isso? Também, se o mundo vai acabar – como dizem por aí – para que
continuar?”.
Meu amigo, se esse é o seu caso,
saiba que em primeiro lugar o planeta Terra não vai acabar tão cedo. Como
aprendemos na Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, o que vai ter
fim é o mundo da maldade, este estado de coisas terrível que QUASE está levando
você à derrota. Veja bem que escrevi QUASE,
e o fiz com todas as letras maiúsculas, porque você vai vencer tudo aquilo que
o atormenta. Mas atenção: o fim do corpo
não termina coisa alguma. “Não há morte em nenhum ponto do Universo”,
dizia Alziro Zarur (1914-1979), saudoso criador da LBV. Quem pensa livrar-se do
sofrimento pelo suicídio defrontar-se-á com uma horrenda surpresa: vai encontrar-se mais vivo do que nunca, sofrendo as consequências do seu ato de
rebeldia contra a Vontade do seu Criador. Também ensinava Zarur que “o suicídio não resolve as angustias de
ninguém”.
Dentro da sua Cruzada Salvemos Vidas,
a Religião do Terceiro Milênio trabalha intensamente para levar a todos o
precioso conhecimento de que a existência
é eterna. Assim sendo, declara-se contra o suicídio.
Suicidar-se não é apenas liquidar a
própria vida. Diretamente todo gesto que ofenda a Lei Divina é suicídio. O mau
religioso é um suicida, assim o mau cientista, o mau político, o mau educador,
o mau artista, o mau comunicador, o mau esportista, em suma, o ser humano mau.
Todo aquele que perpetrar atos contra seu semelhante é um suicida. Quem
prejudica a Natureza, o traidor, o desertor, o que mais são além de suicidas?
Respeitar a Vida, em qualquer um de
seus estágios, é a Lei Máxima que devemos cumprir, não somente em respeito ao
semelhante, mas, da mesma forma, quanto a nós mesmos, sob pena de criarmos um
inferno particular, estado de consciência comparado à segunda morte, ou morte
espiritual de que nos fala a Bíblia Sagrada.
É
conhecida esta divina verdade enunciada por Allan Kardec (1804-1869), o Codificador do Espiritismo: “Nascer, morrer, renascer (reencarnar), progredir
continuamente: tal é a Lei”. Ninguém morre. Por isso suicidar-se é uma
loucura, mesmo que o neguem alguns comunicadores que, de forma inconsequente,
até incentivam a prática do suicídio. Pobres irmãos que, usando mal os meios de
comunicação, constroem também a sua própria desgraça futura ao levarem tanta
gente ao erro. Mas todo dia é dia de
renovar nosso destino, pensamento que se encontra estampado ao pé do Altar
de Deus, no Templo da Boa Vontade, em Brasília/DF. Você pode não crer na
perenidade da vida, mas deve conceder-se a si mesmo, ou a si mesma, o
privilégio da dúvida. E se ela for de fato eterna? Já pensaram nisso?
José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
Frase do Dia.
A perseverança é mais eficaz do que a
violência, e muitas coisas que, quando reunidas, são invencíveis, cedem a quem
as enfrenta um pouco de cada vez.
Plutarco
terça-feira, 16 de agosto de 2016
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Frase do Dia.
O gênio, esse poder que deslumbra os
olhos humanos, não é outra coisa senão a perseverança bem disfarçada.
quinta-feira, 11 de agosto de 2016
Artigo
Reflexão de Boa Vontade
Não nos situamos no reino das nuvens
Paiva Netto
A
distorção do pensamento a respeito do abrangente significado da Caridade tem
produzido grande prejuízo à sociedade. É preciso, em definitivo, entendermos
que, no mais amplo sentido, o Mandamento Sublime da sobrevivência pessoal e
coletiva é a Caridade. Ela não se restringe ao simples ato de dar o pão.
Expande-se por todos os estratos da atuação criativa espiritual-humana, nos
quais aguarda o convite da Alma para nela manifestar-se.
Philipp Melanchthon (1497-1560), o respeitado teólogo e educador
alemão, que liderou o luteranismo após a morte de Martinho Lutero (1483-1546), colocou-se do lado dos que preferem
servir: “Nas coisas necessárias, unidade;
nas coisas incertas, liberdade; em todas as coisas, a caridade”.
Ensinava
o Apóstolo Paulo, em sua Primeira
Carta aos Coríntios, 13:13, que, das três virtudes teologais (Fé, Esperança e
Caridade), a maior delas é a Caridade, que, como não nos cansamos de repetir, é
sinônimo de Amor. Duvida?! Basta consultar um bom dicionário.
Há,
igualmente, os que acreditam ser a Caridade a ação de fracos, fuga dos que não
desejam a solução definitiva para os problemas sociais... Só que as propostas
que, por tanto tempo, vêm apresentando não resolveram as aflições do mundo. É
que tudo deve começar pelo ser humano com o seu Espírito Eterno, o alvo da
Caridade, que não é o refúgio de sonhadores ou proposta escapista de gente
acomodada. Pelo contrário, tê-la como decisão de vida, de atividade promotora de
transformações profundas na sociedade, a partir do sentimento de cada criatura,
exige determinação, caráter e coragem. Como demonstra o famoso orador da
Antiguidade, Demóstenes (384-322 a .C.), ao afirmar: “Não podes ter um espírito generoso e
valente, se tua conduta é mesquinha e covarde: pois quaisquer que sejam as
ações de um homem, tal será o seu espírito”.
Indigentes da Fé e da Caridade
Nestes
tempos de mundialização, em que muitas fronteiras caem preferentemente sobre as
cabeças das populações mais pobres, o povo procura um rumo seguro para a
existência, regida por forças discrepantes. Nem sempre é o melhor de todos o
destino que lhe oferecem. E a história se repete no somatório de enganos que
podem desembocar num movimento incontrolável de massas. As nações também
vomitam. O que já vêm ocorrendo. E como será necessária a Caridade de Deus nos
corações! E, nesses tempos de penúria e delírio, muitos reconhecerão o
inestimável valor estratégico dela. Porque não haverá Sociedade Solidária, e,
possivelmente, com o tempo, o próprio planeta como o conhecemos, senão a
compreendermos como um Plano Divino para que haja sobreviventes à avidez humana.
Por
falar em Deus, bem apropriado para o texto esta máxima de Mary Alcott Brandon: “Existe
uma força que dirige o Universo. O nome que dermos a ela é secundário”.
Pobre
é quem ignora a perfeita Lei de Fraternidade e de Justiça, aquele que se
esquece do Criador e de Suas criaturas. Palavras de Eliú, Livro de Jó, 34:11 e 12: “Deus
retribui ao homem segundo as suas obras
e faz que a cada um toque segundo o seu caminho. Na verdade, Deus não procede
maliciosamente; nem o Todo-Poderoso perverte o juízo”.
Por intermédio da psicografia de Chico Xavier (1910-2002), o famoso médium espírita de Uberaba/MG, Cornélio Pires (1884-1958), jornalista,
poeta e um dos maiores divulgadores do folclore brasileiro, deixou registrado,
no livro Conversa firme, esta
sugestiva quadrinha:
“Sociedades
e grupos
São destinados ao Bem,
Deus não cria mal nenhum
Nem cativeiro a ninguém”.
Fraternidade
é a Lei. Ética, a sua disciplina. Justiça, a sua aplicação. Ninguém mais
infeliz do que o indigente da Fé e da Caridade. Quem é verdadeiramente rico?
Aquele que ama. Como sábio e afortunado é o que da mesma forma se comporta,
promovendo o bem-estar da sociedade. É o caso do filósofo, médico e musicólogo,
intérprete de Bach (1685-1750), Albert Schweitzer (1875-1965), que por
mais de 50 anos cuidou dos doentes em Lambarene, antiga África Equatorial
Francesa. Dizia ele: “O exemplo não é a
principal coisa na vida: é a única coisa”.
O
conhecido missionário, que também foi Prêmio Nobel da Paz de 1952, era tido por
Albert Einstein (1879-1955) como “o maior homem vivo” de sua época. Gandhi (1869-1948) já havia sido
assassinado.
Por termos confiança no ideal da Boa Vontade,
persistiremos até alcançarmos a concretização da Economia da Solidariedade
Espiritual e Humana, firmada no Novo Mandamento de Jesus, parte integrante da
Estratégia da Sobrevivência, conforme publiquei em 1986, na Folha de S.Paulo.
José
de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
Frase do Dia
O sucesso nasce do querer, da
determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o
alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis.
terça-feira, 9 de agosto de 2016
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Frase do Dia.
A nossa maior glória não reside no
fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.
Mensagem do Dia
Às vezes é preciso uma decepção para aprendermos que a vida não é feita apenas de alegrias, e sim de tentativas.
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
Mensagem do Dia
Que o ontem me sirva de experiência, o amanhã me sirva de esperança... Mas o hoje me sirva como o melhor presente.
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Artigo
Reflexão de Boa
Vontade
Erigir um Império de Boa Vontade
Paiva Netto
A Caridade, na sua
expressão mais profunda, deveria ser um dos principais estatutos da Política,
porque não se restringe ao simples e louvável ato de dar um pão. É o sentimento
que — iluminando a Alma do governante, do parlamentar e do magistrado — conduzirá
o povo ao regime em que a Solidariedade é a base da Economia, entendida no seu
mais amplo significado. Isso exige uma reestruturação da Cultura, por
intermédio da Espiritualidade Ecumênica e da Pedagogia do Afeto, no meio
popular e como disciplina acadêmica. Contudo, no campo intelectual, que o seja
sem qualquer tipo de preconceito que reduza, em determinadas ocasiões, a
perspectiva de grandes pensadores analíticos, pelo fato de alguns deles se
submeterem a certos dogmatismos ideológicos e científicos, o que é inconcebível
partindo de mentes, no supino, lucubradoras. Até porque a Ciência é pródiga em
conquistas para o bem comum. Mas também, no seio dela, houve os que muito
sofreram incompreensão, por causa do convencionalismo castrador, mesmo de
certos pares que apressadamente os prejulgavam. Vítimas deles foram Sócrates, Bias, Baruch Spinoza, Dante
Alighieri, Galileu Galilei, Semmelweis, William Harvey, Samuel Hahnemann, Maria
Montessori, Luiza Mahin, Dr. Barry J. Marshall, Dr. J. Robin Warren e
outros nomes célebres, universalmente acatados.
Em suma, a Caridade,
sinônimo de Amor, é uma Ciência especial, a vanguarda de um mundo em que o ser
humano será tratado como merece: de forma humana, portanto, civilizada.
Estaríamos, assim, erigindo um Império de Boa Vontade neste planeta, o estado
excelente para o Capital de Deus, que circula por todos os cantos e não mais
pode aceitar especulação criminosa de si mesmo. (...)
Esta ponderação da
educadora e escritora brasileira Cinira
Riedel de Figueiredo (1893-1987) vem ao encontro do que anteriormente
abordamos: “De cada homem e cada mulher
depende o aprimoramento de tudo quanto nasce, cresce, vive e se transforma
sobre a Terra, porque, de fato, nada morre. Existe uma contínua transmutação, e
devemos ser os guias para que essa transformação se faça uma ascensão
constante, tornando-se cada vez mais bela e mais perfeita para representar
melhor a vida que a anima”.
José
de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
segunda-feira, 1 de agosto de 2016
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