segunda-feira, 26 de novembro de 2018
sábado, 24 de novembro de 2018
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
Artigo
Doe sangue
Paiva Netto
Ao doar sangue, você se torna a diferença entre a vida e a morte para aquele que necessita de transfusão. Um pedido recorrente do Ministério da Saúde é “que as pessoas sejam doadoras também durante o período das férias, para que o estoque dos bancos de sangue nos hemocentros esteja assegurado”.
Atendamos a essa convocação. Saiba antes se você possui as condições físicas ideais para ser um doador. Seu gesto de Caridade pode salvar muitas vidas. Procure um hemocentro perto de sua casa.
Deus tem muitos sinônimos
Tudo que do Amor Divino nasce é verdadeiramente sublime. De certo, firmado nessa realidade, o dramaturgo e poeta francês Victor Hugo (1802-1885) ensinava que “o Espírito se enriquece com aquilo que recebe, e o coração, com o que dá”. Ora, sem o Amor, que é Deus, o ser humano vive desgovernado, longe da Verdade, que é a Palavra Dele. (Evangelho de Jesus, segundo João, 17:17: “Pai, Tua Palavra é a Verdade”.)
Se você não crê na existência do Pai Celestial, não se sinta excluído pela minha afirmativa. Pense então em bom senso, porque quem não o exercita também vive em desgoverno.
Deus tem muitos sinônimos, tais como Amor, Fraternidade, Solidariedade, Compaixão, Clemência, Generosidade, Misericórdia, Altruísmo, Justiça e tudo o mais que valoriza a criatura humana, conduzindo-a à Paz consigo mesma, extensivamente aos outros.
A Face Divina
Por consequência, o Criador não apoia manifestações de ódio em Seu Santo Nome. Muito apreciável, portanto, esta admoestação de Martinho Lutero (1483-1546): “Não desejo que as pessoas lutem em favor do Evangelho pela força e pelo morticínio. O mundo tem de ser conquistado com a palavra de Deus”.
A que Deus se refere o Reformador? Certamente que não ao antropomórfico, criado à imagem e semelhança do homem, mas a respeito Daquele, definido por João Evangelista, na sua Primeira Epístola, 4:16: “E nós conhecemos e cremos no Amor que Deus tem por nós. Deus é Amor. E aquele que permanece no Amor permanece em Deus, e Deus, nele”.
E tamanha é a compreensão que Lutero tinha de Deus que o versículo de sua preferência na Bíblia fala por si mesmo, a quem tem “olhos de ver e ouvidos de ouvir”: “De tal maneira amou Deus ao mundo, que lhe deu o Seu Filho Unigênito, de forma que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a Vida Eterna”. (Evangelho do Cristo, segundo João, 3:16.)
O velho pregador germânico sabia que não há outro caminho, senão o do Amor, sinônimo de Caridade.
Outro sábio da História, Dante Alighieri (1265-1321), em A Divina Comédia, escreveu: “O Amor é a energia que move os mundos”.
Por isso, viver afastado Dele é sofrer a orfandade da Alma. O Deus Divino não tem bigode nem barba. A Sua Face é o Amor.
José de Paiva Netto, jornalista,
radialista e escritor.
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
Artigo
Morte é utopia
Paiva Netto
Na
história do Antigo Egito, com suas surpreendentes, para os estudiosos de hoje,
construções piramidais, observamos muitos indícios da crença na Vida
Eterna.
Em
Brasília/DF, Brasil, o Templo da Boa Vontade (TBV), a Pirâmide das Almas
Benditas, dos Espíritos Luminosos, é um avanço nessa direção. Um dos maiores
diferenciais está em sua universalidade. Há milhares de anos, as pirâmides,
digamos assim, com seu simbolismo de existência perene, eram privilégio
destinado a poucos. Já a mensagem do TBV, com o Ecumenismo Total, abriga a
Humanidade da Terra e do Céu da Terra. O culto à morte, característica do
passado distante, deu lugar à dinâmica da vida em plenitude.
No
Templo da Paz, a vitalidade espiritual e humana é alimentada pelo poder
misericordioso do “Grande Arquiteto
do Universo”, no dizer dos irmãos maçônicos. Numa de suas paredes, coloquei
esta diretriz, inspirada em Jesus (Evangelho,
segundo João, 4:23 e 24): “Neste Templo até as pedras clamarão que
Deus é Espírito e como tal deve ser adorado: em Espírito e Verdade”.
O
Ecumenismo dos Corações, no TBV, iluminado pelo entendimento da Vida Imortal,
não é utopia, mas prática diária. As criaturas são realmente respeitadas. Ele
jamais exclui, contudo agrega a sabedoria originada nas mais diversas linhas de
pensamento.
Quem
compartilhava dessa iniciativa de união era o nosso saudoso amigo dr. Nestor João Masotti (1937-2014), ex-presidente da Federação
Espírita Brasileira (FEB). Na ocasião em que era secretário-geral do Conselho
Espírita Internacional, destacou: “Um
dos pontos que precisamos procurar é o entendimento entre todas as religiões.
Naturalmente, não podemos pretender que todos pensem de forma absolutamente
igual, mas podemos perfeitamente buscar uma forma para que possamos conviver
fraternalmente. E, nesse caso, o trabalho da LBV passa a ser muito
significativo, porque está ajudando os homens a se encontrarem para convivermos
fraternalmente, mesmo com pontos de vista doutrinários, espiritualistas e
religiosos diferentes”.
A morte não existe
Como
também pensava o dr. Masotti, esmeremos no desenvolvimento desta consciência:
“A morte não existe!” É o grande brado do Templo da Boa Vontade, conforme
escrevi, no fim da década de 1980, na página “Quanto à abrangência do TBV”.
Trata-se de esclarecimento indispensável na prevenção do suicídio, que, segundo
estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), leva ao óbito uma pessoa a
cada 40 segundos no planeta. É um problema global de saúde pública que deve ser
enfrentado pela sociedade. Alziro
Zarur (1914-1979), sempre lembrado fundador da Legião da Boa Vontade,
alertava que “o suicídio não resolve
as angústias de ninguém”. Joguemos fora qualquer tabu e trabalhemos
corretamente para impedi-lo. Que não falte, a partir das crianças, a devida
instrução espiritual, moral, material, e o socorro urgente àqueles que já
tenham manifestado tendências suicidas. O Amor Fraterno é capaz de impedir
numerosas tragédias!
Assim
como a Vida, a Esperança não morre nunca! Lutar pela vida e perseverar no Bem
são escolhas acertadas.
José de Paiva Netto, jornalista,
radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
terça-feira, 13 de novembro de 2018
Artigo
À procura de equilíbrio
Paiva Netto
Agora,
mais do que nunca, torna-se imprescindível a vivência do Amor Solidário Divino,
porque ele é o único capaz de afastar da Terra as trevas do crime, da miséria e
da dor quando compreendido e desempenhado — em todo o seu poder compassivo,
justo e, portanto, eficaz —, não somente pela Religião, mas também pela
Política, pela Ciência, pela Economia, pela Arte, pelo Esporte, pelos
relacionamentos internacionais, pelo trabalhador mais simples e pelo mais
projetado homem público.
Na
verdade, o ser humano, sabendo ou não, procura instintivamente o equilíbrio, que só pode advir do
exercício da Fraternidade, a grande esquecida — como lamentava Dom Bosco (1815-1888) — da
trilogia da Revolução Francesa (Liberté,
Égalité, Fraternité), tanto que sua posição é a final do lema reformista,
quando deveria ocupar a vanguarda deste. Por isso deu no que deu, com tanta
gente guilhotinada. (...)
Não
foi sem motivo que o notável escritor Victor
Hugo (1802-1885) declarou: “Sem
Fraternidade não pode haver Paz”.
Só se constrói a Paz com tolerância
O
inspirado vate francês está corretíssimo. Portanto, não abdiquemos das medidas
práticas para a edificação dessa nova e fraterna sociedade, pois, como revela o
Espírito dr. Bezerra de Menezes (1831-1900),
pela psicografia de Chico Periotto: “A Paz, a tão desejada Paz, é o sonho de
todos, do Mundo Espiritual e da Terra. Apenas se constrói a Paz com tolerância.
É impossível acreditarmos que o caminho da guerra, do ódio e da violência possa
gerar Paz verdadeira. Mas o mundo trilha caminhos inesperados. Logo, é
realmente importante exercitarmos o caminho do Ecumenismo e da confraternização
entre os países”.
José de Paiva Netto, jornalista,
radialista e escritor.
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