segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Artigo


Desmascarando o anti-Cristo

Paiva Netto

Na série radiofônica “Evangelho Unificado de Jesus” — que levei ao ar na Super Rede Boa Vontade de Rádio, na década de 1990 —, defendo o meu ponto de vista quanto à verdadeira face do anti-Cristo. Em determinado momento da palestra, feita ao vivo e de improviso, destaquei:
O que mais anti-crístico do que o ódio? Alguns ficam somente esperando um monstro, mas é preciso livrar a cabeça de simbolismos estereotipados, que levam as pessoas a esperar algo fantasmagórico, quando o problema está aqui neste plano mesmo, há séculos se desenrolando. O próprio Apocalipse fala em vários anti-Cristos. Contudo, a explicação que existe por aí sobre eles é muito restritiva.
Os estereótipos geralmente mantêm as criaturas distraídas, quando, na realidade, a ação do anti-Cristo é a ira, o estupro, o feminicídio, a pedofilia, a maldade, a violência doméstica, a corrupção, a impunidade e tudo mais que desonra o Espírito, o ser humano, o cidadão, a família, a comunidade, a sociedade, a pátria, o mundo.
Eis que o anti-Cristo é também uma espécie de “lobo invisível” — o espírito obsessor —, que urge ser banido de dentro das criaturas. Trata-se da Babilônia*2, parte não apreciável de todos nós.
Nostradamus (1503-1566), numa carta que endereçou a Henrique II (1519-1559), rei da França, revela que:

A apostasia será quase geral.

O vidente de Salon*3 fez, com essas poucas palavras, uma descrição da atividade do anti-Cristo.
O Mestre Jesus, por sua vez, descrevendo os tempos em que vivemos, declarou:

E, por se multiplicar a iniquidade [no mundo], o amor de muitos esfriará. Mas aquele, porém, que perseverar até o fim será salvo (Evangelho do Cristo, segundo Mateus, 24:12 e 13).

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

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*2 Babilônia — Apocalipse de Jesus, segundo João, 14:8; 16:19; 17:5; 18:2; e 18:10.
*3 Salon — Cidade francesa onde Nostradamus viveu.
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ServiçoA Missão dos Setenta e o “lobo invisível” (Paiva Netto), 384 páginas. À venda nas principais livrarias ou pelo www.amazon.com.br.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Artigo


Extraordinária missão dos Fiéis Mensageiros de Deus
Paiva Netto

Quem vos der ouvidos a mim me ouve; e quem vos rejeitar a mim me rejeita; quem, porém, me rejeitar rejeita Aquele que me enviou [ou seja, o Pai, que está no Céu].
Jesus (Lucas, 10:16)

Diante disso, é necessário ter cuidado ao propagar o que Jesus deixou escrito por intermédio dos Evangelistas. Se você não estiver transmitindo corretamente os ensinamentos do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista, a pessoa que os ouvir creditará a Ele a má lição recebida. Ao deturpar preceitos celestes, o vacilante ficará numa posição delicada perante a Justiça Eterna, pois estará servindo de instrumento ao “lobo invisível”, para o desvio das ovelhas do Senhor.
A fim de ser fiel mensageiro da Palavra de Deus, o evangelizador não precisa inventar nada. Basta que abra e leia o Evangelho-Apocalipse de Jesus com o coração iluminado pelo Amor Fraterno e o cérebro esclarecido pela Verdade Divina. Analise tudo em Espírito e Verdade, à luz do Novo Mandamento do Sublime Pegureiro — “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Evangelho do Cristo, segundo João, 13:34 e 35). O que sempre se deve guardar na mente é que não se pode pregar com ódio o que o Pai Celestial ensinou com Amor. No dia em que todos dessa forma estudarem a Boa Nova e o Livro das Profecias Finais, chegaremos à curul, ao apogeu, dessa tarefa extraordinária, que Jesus concedeu à nossa modesta capacidade. O Mestre pode parecer, a certos olhos humanos, divinamente incoerente. No entanto, Ele não o é.

Minha coerência é o bem do meu semelhante
Recordo-me da seguinte reflexão de Ralph Waldo Emerson (1803-1882), que o Gandhi (1869-1948) gostava de citar:

— A tola coerência é o cavalo de batalha dos medíocres.

Em algumas ocasiões, expliquei que é claro que o Mahatma não estava, ao propagar o raciocínio de Emerson, preconizando o pensamento desgovernado, a incoerência boçal. Sendo um homem de pensamento amplo, ele compreendia perfeitamente que tal “coerência” serviu de pretexto para muitos que não queriam avançar. Por isso, buscava a que sobrepaira a craveira comum do entendimento das pessoas — a coerência da moral divina, que todos nós temos de aprender.
Não podemos, portanto, agir irresponsavelmente, querendo atribuir a essa expressão um sentido criminoso.
Inspirado na sabedoria antiga dos hindus, o Mohandas ainda afirmava:

— A estrada que conduz à Verdade foi construída para os intrépidos.

Em meu livro Reflexões e Pensamentos — Dialética da Boa Vontade (1987), alicerçado no exemplo de Jesus, o Cristo de Deus, escrevi que a minha coerência é o bem do meu semelhante.

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
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ServiçoA Missão dos Setenta e o “lobo invisível” (Paiva Netto), 384 páginas. À venda nas principais livrarias ou pelo
www.amazon.com.br.

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Artigo


Pensamento desgovernado e o “lobo invisível”
Paiva Netto

Minhas Amigas e meus Irmãos, minhas Irmãs e meus Amigos, em minha obra A Missão dos Setenta e o “lobo invisível”, reproduzo a palestra que proferi na Super Rede Boa Vontade de Rádio em 31 de dezembro de 2004, que depois, em série, publiquei, acrescida de novas considerações, na revista JESUS ESTÁ CHEGANDO!. Pela ótica ecumênica da Quarta Revelação, a Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, prossigo no combate à funesta ação do pensamento desgovernado — que solertemente atua, o mais das vezes, como se fora um “lobo invisível”, um espírito trevoso, encarnado ou não — e discorro sobre estratégias para melhor nos proteger de seus danosos efeitos.

Males afugentados pela sabedoria

(Provérbios, 2:6 e 10 a 15)
6 O Senhor dá a sabedoria, e da Sua boca vêm a inteligência e o entendimento.
10 Porquanto a sabedoria entrará no teu coração, e o conhecimento será agradável à tua alma.
11 O bom conselho te guardará, e a prudência te conservará,
12 a fim de te livrar do caminho mau e do homem que fala coisas perversas;
13 dos que deixam as veredas da retidão, para andar por caminhos tenebrosos;
14 que se alegram depois de ter feito o mal e triunfam de prazer nas piores coisas;
15 cujos caminhos são todos corrompidos e cujos passos são infames.

Ou seja, o “lobo”, invisível ou visível, é que trabalha por manter o pensamento da ovelha desgovernado. Entretanto, o Bom Pastor, Jesus, sempre atento, estende Sua bendita e forte mão ao rebanho, qualquer que seja o nome que possua, para que não se perca e aprenda as lições de Sua Divina Sabedoria, a qual afugenta das mentes os males.
Ainda na análise que realizo do Evangelho de Jesus, segundo Lucas, 10:1 a 24, em Espírito e Verdade, à luz do Mandamento Novo do Cristo Ecumênico, o Divino Estadista — “Amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Evangelho, segundo João, 13:34 e 35) —, ilustro meus comentários com outra importante passagem da Boa Nova, descrita nas anotações de Marcos, 5:1 a 14: “A cura do endemoninhado gadareno”, que transcrevo em meu livro.

“Lobo invisível” combate-se com oração fervorosa
O “lobo” caracterizado por um espírito obsessor geralmente é muito mais atuante do que os “lobos” reencarnados (homem ou mulher) e, além disso, com a vantagem, para ele, de ser invisível. Como costuma agir? De várias formas. Eis uma bem comum: começam a brotar ideias estranhas na cabeça do indivíduo. A pessoa imagina, então, que está conversando sozinha. Que nada! Uma caterva de almas trevosas, à sua volta, põe-se a “soprar”, nos seus ouvidos, apelos a que não deve atender, por serem maus. Para a defesa contra tal qualidade de seres ainda inferiores, só existe uma solução. Quem o revela é Jesus, no Seu Evangelho, segundo Mateus, 17:21:

— Para esse tipo de espírito, só muita oração e vigilância.

Não me canso de repetir que é essencial, em todos os momentos da vida, cultivar o hábito da oração. Já lhes disse que não tomo uma decisão sem antes elevar o pensamento a Deus. E mais: quem tem juízo não vai dormir sem fazer a sua súplica aos Espíritos do Bem, Almas Benditas.
Por oportuno, transcrevo aqui a Prece da Vigilância Espiritual, de autoria do saudoso proclamador da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, Alziro Zarur (1914-1979), que recomendamos seja proferida sempre antes de repousar:

Prece da Vigilância Espiritual
(oração noturna)

Deus Está Presente!
Meu Jesus, que a Gloriosa Falange de São Francisco de Assis, Patrono da Divina Legião da Boa Vontade, guarde o meu Espírito, não somente o meu corpo, enquanto durmo. E, se eu vier a sofrer um ataque da treva, que esteja apto (ou apta) a revidá-lo instantaneamente. Mas peço a Tua misericordiosa proteção, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Amém!
Viva Jesus!

Que assim seja! Vale destacar que podemos também traduzir vigilância como Boas Obras, porquanto, conforme definiam os antigos:

— Cérebro desocupado é oficina de satanás.

Ora, de ações generosas carecem as sociedades, para que eticamente progridam nos diversos ramos espiritual-humanos: na Política, na Religião, na Sociologia, na Educação, na Ciência, na Filosofia, no lar, na vida pública; enfim, em toda parte. Essa é a resposta, a partir do pensamento — não mais sem rumo —, contra a omissão, a corrupção, a impunidade... Aliás, são muitos nomes e disfarces. De quem?! Do “lobo invisível”!
Há muito, assevero: quando o território não é defendido pelos bons, os maus fazem “justa” a vitória da injustiça.
Que impeçamos tal despautério, visto que a grande lição é a de permanecermos vigilantes e ativos, em sintonia constante com os nossos dedicados Anjos Guardiães, em oposição ao pensamento desgovernado, para não ser vítimas dele. Afinal de contas, somos aquilo que pensamos, falamos e realizamos.
Aconselho-os, por isso, a ler e analisar continuamente as Sete Campanhas da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo*, lançadas por Alziro Zarur:
1 — Bom Pensamento
2 — Boa Palavra
3 — Boa Ação
4 — Boa Notícia
5 — Boa Diversão
6 — Boa Vizinhança
7 — Boa Vontade Mundial

José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.

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As Sete Campanhas da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo — Alziro Zarur trouxe ao mundo as 21 Chaves Iniciáticas da Religião Divina, compostas pelas Sete Campanhas, pelos Sete Comandos e pelas Sete Cruzadas. Você as encontra no volume primeiro de Sagradas Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo (1987), de Paiva Netto.

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ServiçoA Missão dos Setenta e o “lobo invisível” (Paiva Netto), 384 páginas. À venda nas principais livrarias ou pelo www.amazon.com.br.