quarta-feira, 29 de junho de 2016
segunda-feira, 20 de junho de 2016
lbv
Crianças da LBV visitam os Museus do Mel, do Colonizador e Queijaria Escola, em Nova Friburgo-RJ
A atividade especial faz parte das inúmeras ações realizadas pela Instituição para comemorar o Dia do Museu, em 18 de maio e o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado neste mês de junho.
As crianças e adolescentes que integram o programaCriança: Futuro no Presente!, do Centro Comunitário de Assistência Social, da Legião da Boa Vontade (LBV), em Nova Friburgo, região serrana do RJ, fizeram alguns passeios em comemoração ao dia do Dia do Meio ambiente, nos dias 31 de maio e 8 de junho. A primeira parada foi para conhecer o Museu do Mel, localizado no bairro da Conquista. Recepcionada pelo idealizador do espaço, senhorLuís de Moraes, a garotada pôde conhecer de perto, o habitat das abelhas e ainda, aprender a valorizar a biodiversidade desses insetos, das plantas nativas e de todo o ecossistema associado a elas.
Logo após, a visita prosseguiu para a Queijaria Escola de Nova Friburgo, onde a garotada acompanhou todo o processo de fabricação de queijos e chocolate ao leite. E, claro, provar um pouco de tudo que é produzido no local.
Por último, em comemoração ao Dia do Museu (18 de maio), visitaram o Museu do Colonizador, que conta a história da fundação da Cidade de Nova Friburgo, feita por Suíços, num verdadeiro mergulho através do tempo para a garotada.
O adolescente João Vitor adorou a parte do passeio que tinha demonstração de como se fazer chocolate e queijo. “Foi a parte que mais gostei, do chocolate com queijo. Mas também gostei de conhecer o local das abelhas, foi bem interessante.”
Lorraine, de 12 anos, disse que foi um dia muito especial para ela: “ o passeio foi ótimo! Adoro chocolate e também gostei de conhecer um pouco da vida das abelhas.”
Comemorar o Dia do Meio Ambiente, lembrado em 5 de junho, não deve ser uma ação isolada no incentivo à consciência ambiental. Por isso, a Legião da Boa Vontade (LBV) promove, em todas as suas unidades, em seus programas e projetos socioeducacionais, debates com seus atendidos sobre a importância de preservar o meio ambiente e cuidar da natureza, além de projetos lúdicos para a reciclagem de objetos. As ações intensificam o trabalho socioambiental realizado pela Instituição ao longo do ano.
Plante oportunidades! Ajude a LBV!
O Centro Comunitário de Assistência Social, da LBV, em Nova Friburgo, está localizado na Rua Júlio Antonio Thurler, 04 – Olaria. Telefone para informações: (22) 2233-1400.
domingo, 19 de junho de 2016
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Na cidade de São Gonçalo, RJ, LBV beneficia idosos com palestra na área de saúde
Informação e prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e HIV/AIDS na Terceira Idade.
Segundo dados do Ministério da Saúde, a Aids atinge 0,4% da população brasileira – cerca de 734 mil pessoas. Deste total, 145 mil ainda não sabem que têm HIV. A presença de Aids na terceira idade aumentou 80% nos últimos 12 anos. A mídia em geral fala muito sobre a Aids entre os jovens e adultos. Mas pouco se fala sobre a doença na população idosa. Um estudo publicado na revista"Brazilian Journal of Infectious Diseases"assinala que a mortalidade por Aids entre idosos é 15% maior do que entre os jovens. Na maioria dos casos a desinformação foi responsável pelo idoso ter adquirido a doença*.
Pensando nisso, a Legião da Boa Vontade (LBV) em parceria com o Curso de Enfermagem da Universidade Anhanguera, do Município Gonçalense, promoveu na tarde de quarta-feira,15 de junho, uma palestra informativa e preventiva sobre Doenças sexualmente transmissíveis DST e HIV / AIDS,destinada aos usuários das comunidades atendidas pela Instituição dentro do programa Vida Plena, para terceira idade.
A LBV trabalha para que o idoso e o público em geral aprendam a envelhecer mantendo a qualidade de vida e zelando pela saúde, de forma preventiva. A supervisora dos estagiários do Curso de Enfermagem, da Universidade da Anhanguera, Jaci Galo, falou dessa parceria com a LBV: “ é um prazer enorme vir aqui, participar dessas palestras. O meu objetivo maior é ajudar a comunidade, esclarecer tantas doenças, de forma positiva. A LBV tem aberto esse espaço, é válido para gente e também para os meus alunos acadêmicos para promoção da saúde. Como professora, eu só tenho a agradecer, é um prazer trabalhar com vocês, estou aqui para somar”, concluiu a educadora.
Segundo a acadêmica de enfermagem Mara Rodrigues da Silva, “a LBV abrindo esse espaço é o conhecer do ser humano, a troca de experiência, a gente aprende muito com as pessoas que já têm mais idade, faz uma troca de informações muito perfeita. Esse espaço, pra gente que é acadêmico, é o saber, é o entender e o cuidar do ser humano em geral”, concluiu a futura profissional de enfermagem.
Amanda Assis Dias, acadêmica de enfermagem, destaca a troca de informações entre elas e os participantes: “ o conhecimento que nós adquirimos também e a promoção da saúde, porque mesmo com a idade, muitos não têm noção do que é DST. Fizemos essa palestra e foi muito satisfatória”.
A estagiária de enfermagem Nathani Muniz, destaca a quebra de tabus, ao palestrar na LBV sobre DST e HIV / AIDS: “ a abertura da LBV pra gente palestrar foi muito importante, porque é a promoção da saúde e também a quebra de vários tabus. Muitas pessoas têm dificuldade de palestrar com os idosos e de uma forma interativa com eles, a gente acaba quebrando vários tabus, mostrando a realidade das doenças e as formas de prevenção”, finalizou.
Comunidade reconhece importância dos projetos
A aposentada Maria Teresinha Corrêa de Barrosfoi uma das que participaram da palestra e faz parte do programa Vida Plena, há alguns anos. Ela fala a respeito do assunto tratado: “assistimos à palestra sobre DST. Achei muito importante, porque muita coisa eu não sabia. Tenho netos, tenho parentes e posso alertá-los se forem fazer perguntas.
Outro jovem da melhor idade, Altamir Soares que também participa do programa Vida Plena, fala da importância da palestra. “ Nós tivemos uma palestra muito importante hoje, dada pela enfermeira Jaci, tomei conhecimento de muitas coisas que desconhecia, aprendi como me prevenir e passar informações para a família, meus filhos, netos e colegas.”
A LBV tem a constante preocupação em divulgar suas Campanhas, por meio de programas da Super Rede Boa Vontade de Comunicação (Rádio, TV, Internet e publicações) e palestras em escolas, que levam dados sobre uma série de questões, como drogas, aids e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), pois acredita que a informação é a grande arma para lidar com o problema e evitar o preconceito.
A palestra aconteceu no Centro Comunitário de Assistência Social da LBV em São Gonçalo, região metropolitana do RJ, localizado a Rua Cel. Moreira César, 160 – bairro Zé Garoto. Informações pelo telefone (21) 2605-6359.
segunda-feira, 13 de junho de 2016
ARTIGO
Não existe futuro sem moços
Paiva
Netto
Na LBV, não alimentamos clima
para conflito de gerações. Pelo contrário: aliamos ao patrimônio da experiência
dos mais velhos a energia dadivosa dos mais moços. E o povo ganha com isso.
Estamos constantemente recordando
aos jovens que um dia também terão cabelos brancos. Da mesma forma
fraternalmente falamos aos idosos, lembrando-lhes de que já foram moços... É
muito importante não esquecermos disso...
Os jovens amanhã envelhecerão
também... Se quiserem manter o mesmo espírito de esperança, a mesma feição
juvenil, apesar das naturais rugas do tempo e dos sempre belos cabelos brancos,
pratiquem o Bem. Não há outro caminho. É o Espírito que fortalece o nosso
ânimo, que nos concede a beleza eterna da simpatia. Não há melhor cosmético do
que a consciência tranquila.
Pode parecer um paradoxo.
Todavia, o país que desampara os seus idosos não crê no futuro da sua mocidade.
Que é a nação, além de seus componentes? Havendo futuro, os moços envelhecerão.
Viverão mais. Irão aposentar-se... Uma convicção arraigada do gozo imediato das
coisas é a demonstração da descrença no amanhã. E os que podem pensam: “Vamos
viver agora, antes que tudo acabe!”. E os que conseguirem resistir tanto que se
danem... Não há exagero algum aqui. É o que se vê. Tem-se a impressão de que
muitos daqueles que desfrutam do vigor da juventude ignoram a possibilidade de
até mesmo alcançar a decrepitude. Mas poderão chegar lá... Não existe futuro
sem moços. Também não o há sem velhos. Jovem é aquele que não perdeu o ideal.
José de
Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br —
www.boavontade.com
sábado, 11 de junho de 2016
ARTIGO
Alerta aos Jovens
Paiva Netto
Tóxicos: “Carta de um filho para o pai”
Nos idos de 1980, apresentei, na Super Rede
Boa Vontade de Comunicação* (rádio, TV e publicações, hoje, o fazemos também
pela internet), “Carta de um filho para o pai”, publicada em O
Imparcial, de Monte Alto/SP. Nela, um jovem de 19
anos, usuário de entorpecentes, escreve um bilhete de adeus ao seu genitor.
Diante da comoção dos ouvintes, determinei que o texto fosse impresso em
diferentes idiomas. É indispensável o esclarecimento dos pais. Nas passeatas e
panfletagens, em conferências, na rádio e na TV, os orientamos a prestar maior
atenção ao cotidiano dos filhos, suas amizades, dúvidas, ambientes que
frequentam. O caso é verídico, aconteceu num hospital de São Paulo/SP:
“Acho que neste mundo ninguém procurou
descrever seu próprio cemitério. Não sei como meu pai vai receber este relato,
mas preciso de todas as forças enquanto é tempo. Sinto muito, meu pai, acho que
este diálogo é o último que tenho com o senhor. Sinto muito, mesmo... Sabe,
pai, está em tempo de o senhor saber a verdade de que nunca desconfiou. Vou ser
breve e claro, bastante objetivo.
“O tóxico me matou. Travei
conhecimento com meu assassino aos 15 anos de idade. É horrível, não, pai? Sabe
como conheci essa desgraça? Por meio de um cidadão elegantemente vestido, bem
elegante mesmo, e bem-falante, que me apresentou ao meu futuro assassino: a
droga.
“Eu tentei recusar, tentei mesmo, mas
o cidadão mexeu com o meu brio, dizendo que eu não era homem. Não é preciso
dizer mais nada, não é, pai? Ingressei no mundo do vício.
“No começo foi o devaneio; depois as
torturas, a escuridão. Não fazia nada sem que o tóxico estivesse presente. Em
seguida, veio a falta de ar, o medo, as alucinações. E logo após a euforia do
pico, novamente eu me sentia mais gente do que as outras pessoas, e o tóxico,
meu amigo inseparável, sorria, sorria.
“Sabe, meu pai, a gente, quando
começa, acha tudo ridículo e muito engraçado. Até Deus eu achava cômico. Hoje,
no leito de um hospital, reconheço que Deus é mais importante que tudo no
mundo. E que sem a Sua ajuda eu não estaria escrevendo esta carta. Pai, eu só
estou com 19 anos, e sei que não tenho a menor chance de viver. É muito tarde
para mim. Mas ao senhor, meu pai, tenho um último pedido a fazer: mostre esta
carta a todos os jovens que o senhor conhece. Diga-lhes que em cada porta de
escola, em cada cursinho de faculdade, em qualquer lugar, há sempre um homem
elegantemente vestido e bem-falante que irá mostrar-lhes o futuro assassino e
destruidor de suas vidas e que os levará à loucura e à morte, como aconteceu
comigo. Por favor, faça isso, meu pai, antes que seja tarde demais para eles.
“Perdoe-me, pai... já sofri demais,
perdoe-me também por fazê-lo padecer pelas minhas loucuras.
“Adeus, meu pai”.
* * *
Algum tempo após escrever essa carta, o jovem morreu.
Eis por que fraternalmente advertimos:
Cuidemos bem de nossa juventude, como o faz a Legião da Boa Vontade, porque a
nenhum de nós interessa ter amanhã uma pátria de drogados, bêbados e frustrados.
Queremos, isto sim, uma geração, uma civilização de homens e mulheres, jovens e
crianças honrados, realizadores no Bem, amantes da Paz, da Verdade e da
Justiça. É por isso que a LBV trabalha incessantemente.
A propensão dos jovens é acreditar e batalhar
pelo futuro. Graças a Deus!
Ainda bem!
José de Paiva Netto, jornalista, radialista e
escritor.
quinta-feira, 9 de junho de 2016
ARTIGO
Clima de deserto
Paiva
Netto
O clima seco a cada ano preocupa mais a população de várias
regiões do Brasil, agravado, principalmente, pelas secas e queimadas. A baixa
umidade relativa do ar gera, além de problemas de saúde, transtornos na vida de
milhões de brasileiros.
Por isso, torna-se imprescindível hidratar o organismo
adequadamente com líquidos (água, água de coco e sucos), manter a residência ou
local de trabalho livres da poeira, evitar a prática esportiva em horários em
que o sol esteja mais forte e usar soro fisiológico em narinas e olhos. Ainda é
aconselhável colocar nos ambientes vasilhas com água, toalhas molhadas ou
umidificadores. Toda a atenção é pouca com crianças e idosos, grupos de maior
risco.
Síndrome do olho seco
Entre os principais prejuízos ao corpo, o clima seco provoca
dor de cabeça, sangramento das vias respiratórias, maior incidência de asma e
bronquite, além da síndrome do olho seco.
Numa entrevista ao programa Vida Plena, da Boa Vontade TV (Oi TV — Canal 212 — e
Net Brasil/Claro TV — Canal 196), o dr. Alessander Tsuneto, oftalmologista, integrante da Associação dos
Portadores de Olho Seco (Apos), esclareceu que essa síndrome atinge de 10% a
15% dos indivíduos acima dos 50 anos. É a segunda maior causa de atendimento
nos consultórios, e muitos desconhecem essa enfermidade. Alguns fatores, como
cirurgia prévia, uso de lentes de contato sem avaliação oftalmológica,
diabetes, doenças reumáticas e queimaduras, podem causar a secura ocular.
O médico também comentou que a baixa umidade relativa do ar
pode desencadear precocemente a doença. “Os
níveis saudáveis, segundo a Organização Mundial da Saúde, são em torno de 60%.
Li uma reportagem na internet falando que a umidade relativa do ar em São Paulo
está abaixo dos 20%. Só como curiosidade, no deserto do Saara é de 10% a 15%.
Isso faz com que aumente a evaporação das lágrimas e agrave o olho seco, ou
quem não tem o problema corre o risco de possuí-lo.”
Brasília já conhece bem esses baixos índices.
Para o dr. Alessander, o exame preventivo da síndrome do olho
seco pode evitar graves doenças oculares, inclusive a cegueira. “Tudo depende do grau de severidade. Se o
paciente tiver uma queixa leve, só um desconforto ou uma irritação ocular, a
gente pode tratá-lo somente com colírio ou pomada. Mas, se apresentar alguma
gravidade, pode ser até caso de cirurgia.”
Deficientes visuais
Durante o bate-papo, o telespectador Lucas Fernando Gouveia, de Porto Alegre/RS, perguntou ao dr.
Alessander se pessoas com deficiência visual padecem com o problema. De acordo
com o oftalmologista, “mesmo uma pessoa
que não enxerga, mas possui as estruturas oculares e as glândulas que produzem
a lágrima, pode ter alteração da qualidade da lágrima e ter olho seco”.
Dicas e cuidados
Ao fim da entrevista, passou importantes dicas para que se
saiba se os olhos estão ressecados. “O
paciente vai sentir algum grau de desconforto, o olho vermelho, uma irritação
ocular. Vai ser difícil piscar, porque, não tendo uma lágrima boa e suficiente
na pálpebra, ela não vai deslizar sobre o olho. Então, ela dá uma travadinha.”
Também alertou para o fato de que quem fica exposto ao ambiente com
ar-condicionado e os que exercem atividades no computador têm maior
probabilidade de adquirir a doença, já que o local fica mais seco por causa da
falta de umidade, e a fixação por demasia na tela do computador desestimula a
pessoa a piscar.
Outra questão de relevância é o perigo da automedicação. “Só o oftalmologista vai saber se o paciente
tem o olho seco, que grau e qual colírio deve usar”, evidenciou. Mais
informações sobre o tema podem ser obtidas no site www.apos.org.br.
Cabe a todos nós, além de informar a população dos riscos que
corre com a baixa umidade atmosférica, iluminar as mentes a respeito das graves
consequências da seca e queimadas provocadas pela ganância humana.
José de Paiva Netto ― Jornalista,
radialista e escritor.
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