Ecumenismo é Paz no planeta
Paiva Netto
Reflexões da Alma (2003), título que lancei no
Brasil, em terras lusitanas (2008), na Argentina (2016) e no idioma
internacional Esperanto (2011), segue a Ideologia do Bom Samaritano, tão bem
acolhida em diversos países, acerca da qual escrevi na revista BOA VONTADE,
número 197, de janeiro de 2005: ajudar o próximo e esclarecê-lo, espiritual e
intelectualmente, para que saiba enfrentar os inúmeros desafios cotidianos e
consiga erguer uma jornada de vitórias. E, conforme elucidei em Como
Vencer o Sofrimento (1990), quando o ser humano se esmera em aprimorar-se
no Espírito, tudo melhora à sua volta. A saída está em educar ecumenicamente.
O Ecumenismo Divino é uma questão a ser realizada,
pois o estado do mundo real infelizmente é, sob diversos aspectos, ainda
este: “Mesmo que seja certa a proposta de outra criatura, se não é do
meu rebanho, não interessa”. A solução, portanto, para tamanho absurdo é o
Ecumenismo, do qual tanto lhes falo nas múltiplas publicações da Editora
Elevação e na mídia eletrônica, destacando-se a internet. Exemplificando
que a Boa Vontade é o elo de sapiência que nos une como seres
espirituais e terrenos, porque a vida na Terra começa no Céu, exponho nos
meus escritos e palestras o pensamento de gente dos incontáveis redis
religiosos, políticos, científicos. E, universalizando, ideológicos. Esses meus
Irmãos em humanidade, quando trazem em si e nos seus textos uma extensa
variedade de expressões em que todos podemos, com um mínimo de Boa Vontade,
encontrar-nos, demonstram, assim, que o Ecumenismo é verdadeiramente
instrumento de Paz num planeta em que qualquer diletante promove a guerra.
Mas “se queres a Paz, prepara-te para a Paz”, já dizia Rui
Barbosa (1849-1923). Concordo com Vinicius de Moraes (1913-1980),
o saudoso poetinha — como ficou conhecido o inesquecível parceiro de outro
gênio da Bossa Nova, Tom Jobim (1927-1994) —, que, com sua
peculiar inspiração, versejou: “Você é, ao mesmo tempo, um coração que
bate e um único batimento nesse corpo chamado humanidade”.
José de Paiva Netto, jornalista,
radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br
— www.boavontade.com
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